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sábado, 21 de maio de 2016

J. R. Guzzo: Dias de pequenez

Publicado na versão impressa de VEJA Derrotas políticas nunca são boas, por mais esforço que haja nas tentativas de encontrar palavras de consolo ─ é comum ouvir que o personagem derrotado "caiu de pé", por exemplo, ou que saiu "engrandecido", ou que a sua derrota teve "sabor de vitória", como se diz em jogos de […]

Credit: Augusto Nunes | VEJA.com

Rombo de R$ 170 bilhões no Orçamento fiscal.

Crédito da imagem: Veja

O governo Temer anunciou "rombo" no Orçamento fiscal de R$ 195 bilhões referente ao ano de 2016, elaborado pelo governo Dilma. O Orçamento da Dilma previa "superávit primário" de R$ 24 bilhões, soma-se a revisão feita pela nova equipe, o Orçamento fiscal em R$ 170,5 bilhões. Não está incluido no Orçamento fiscal apresentado, o eventual rombo devido à capitalização da Eletrobras. O rombo vai aumentar, ainda mais. 

Trocando em miúdos, o total de receita do governo federal está estimada, pela nova equipe, em R$ 1,077 trilhão. Pela conta apresentada em 2016, o total de gastos, excluindo serviço de dívida pública, ficará em 1,247 trilhão. O governo Temer vai gastar R$ 170,5 bilhões além da arrecadação. Isto é a primeira estimativa. O governo vai emitir títulos da dívida para cobrir o "rombo", aumentando a dívida pública federal.  

No ano de 2015, o "rombo" do governo Dilma, excluído serviços de dívida, foi de R$ 119 bilhões. A previsão para o ano de 2016, apresentado pela equipe do Temer vai ser maior ainda, conforme acima referida. Grosso modo, o "déficit primário" previsto em 2016 será equivalente a 2% do PIB. Eu disse "déficit primário" e não "superávit primário". 

Se o governo federal não consegue pagar nem os gastos com a manutenção da estrutura, muito menos não terá dinheiro para pagar os juros e amortizações da dívida pública federal. O governo federal, diante do rombo, vai acrescer no saldo da dívida pública o "déficit primário" (rombo) mais os juros do total da dívida, emitindo novos títulos da dívida pública. 

O fato é que o País, por dois exercícios consecutivos, não consegue pagar nem "parte" dos juros da dívida pública. O "déficit primário" vai aumentar o volume da dívida pública, como uma "bola de neve".

O governo Temer deve tomar medidas para tentar "zerar", pelo menos, o "déficit primário" (rombo) e trazer a taxa básica de juros Selic no mesmo patamar de inflação, para "estancar" o crescimento real da dívida pública. Este será a meta da equipe econômica comandada por Henrique Meirelles. 

O remédio para reverter a grave crise econômica que o País atravessa, passa necessariamente, pelos "novos sacrifícios" para a população. Até que ponto o povo vai aguentar não sabemos, mas que o governo Temer vai lançar medidas impopulares, vai com certeza. Temer não tem opção, ou lança as medidas ou o País quebra definitivamente. 



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Isto é consequência da "herança maldita" da Dilma.

Ossami Sakamori











Source: Ossami Sakamori BlogSpot

Democracia é isso aí

"É um recurso que tenho como chefe de Estado, caso na Venezuela ocorram atos golpistas violentos, e não duvidarei em adotá-lo, se necessário, para lutar pela paz e pela segurança do país. Espero que não seja preciso, mas estarei pronto". (Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, explicando que, por ser um democrata exemplar, só utilizará o […]

Hat Tip To: Augusto Nunes | VEJA.com

Vlady Oliver: Pra lá que eu vou

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Hat Tip To: Augusto Nunes | VEJA.com

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Source: Reinaldo Azevedo | VEJA.com

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By: Reinaldo Azevedo | VEJA.com