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domingo, 20 de dezembro de 2015

Fidelidade canina

"No dia seguinte, essa agenda dos conservadores será emplacada, sairá vitoriosa. Ou alguém acha que o Temer se preocupa conosco?" Vagner Freitas, presidente da CUT, pelego de nascença, cabo eleitoral do candidato a vice Michel Temer em 2010 e 2014 e, no momento, admirador de Renan Calheiros.

Origin: Augusto Nunes | VEJA.com

Os inventores da Ditadura do Latinório vão logo aprender que toga não é japona

A maioria do Supremo Tribunal Federal aproveitou a sessão convocada para deliberar sobre o processo de impeachment para revogar o equilíbrio entre os Poderes. Na cabeça de oito dos 11 bacharéis em Direito indicados pela Presidência da República e aprovados pelo Senado depois de uma sabatina com cara de chá de senhoras, os três Poderes […]

Origin: Augusto Nunes | VEJA.com

LAPINHA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br) "Eu já entro na lapinha (bis)/ Pois não me posso conter (bis)/ Que a sua formosura/ Enche de gozo e prazer (bis)" (Folclore) Chegando ao período das festas natalinas, queiramos ou não, por religiosidade ou encantamento pelo folclore, … Continue lendo

Source: Blog do Miranda Sá

George Harrison – My Sweet Lord

Hat Tip To: Blog do Miranda Sá

Presente de Natal

"Acho que mais do que qualquer declaração valer dizer: olhem o que eu fiz, até hoje, no governo". Nelson Barbosa, ministro da Fazenda, no Estadão deste domingo, fazendo questão de estragar o Natal e perturbar o Ano Novo dos brasileiros com o convite para que lembrem o que já fez e imaginem o que pretende fazer.

Via: Augusto Nunes | VEJA.com

Conselheiro do reino

"Num governo democrático, a presidente dá as diretrizes. Cabe ao ministro recomendar as ações para a presidente. Em todas as áreas. Não só para a economia". Nelson Barbosa, ministro da Fazenda, no Estadão deste domingo, informando que, além de sentir-se à vontade para palpitar na economia, está liberado até para sugerir à chefe que aposente […]

Origin: Augusto Nunes | VEJA.com

"Zero fora, zero" e outras cinco notas de Carlos Brickmann

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann Levy saiu? Para o país, não há diferença: não se discute o saber, mas o efeito da presença do ministro. Levy, Guido Mantega ou Vagner Love, tanto faz (ou não faz): quem aceita ser ministro de Dilma já sabe mesmo que não vai mandar. E o rebaixamento da nota […]

Original: Augusto Nunes | VEJA.com

Frase do dia

Por João Luiz Mauad

    "O Governo rotineiramente abusa do seu poder. Isso não é uma observação particularmente profunda. Mas, mesmo que ela não elimine a justificação para a existência do governo, deveria  nos tornar mais céticos ao avaliar programas estatais expansivos e regulamentações restritivas." Doug Bandow

Origin: Instituto Liberal

Veja o panorama do desgoverno Dilma no fim de 2015

Eis um panorama do desgoverno Dilma no fim de 2015 com base em notícias e prognósticos deste domingo, condizentes com tudo que este blog vem dizendo durante o ano. O Brasil segue cada vez mais pobre e menos seguro. I. Reprovação Dilma Rousseff é pior que José Sarney. O Globo: "Dilma Rousseff vai atravessar o primeiro trimestre de 2016 […]

Credit: Felipe Moura Brasil

O STF é mesmo uma festa

1) O ex-ministro Sepúlveda Pertence, um dos advogados de André Esteves, participou da festa de fim de ano do STF, com a presença de Teori Zavascki, ministro que, no dia seguinte, decidiu monocraticamente libertar o banqueiro. A ministra Carmen Lúcia, segundo a coluna Radar, de VEJA, não gostou da presença do defensor na festa; ficou […]

By: Felipe Moura Brasil

DATAFOLHA 2 – Lula é o mais rejeitado, e Aécio aparece na frente para 2018

O Datafolha fez também uma pesquisa eleitoral. O dado mais saboroso é este: Lula lidera a rejeição. Dizem que não votariam nele de jeito nenhum se a disputa fosse hoje 48%. O tucano Aécio Neves e o peemedebista Michel Temer vêm em seguida, mas muito atrás: 26%. No cenário em que Lula disputa pelo PT, […]

Hat Tip To: Reinaldo Azevedo | VEJA.com

DATAFOLHA 1 – Dilma tem discretíssima melhora

Segundo pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, nada menos de 65% dos brasileiros acham o governo Dilma ruim ou péssimo. Apenas 12% o consideram ótimo ou bom. Não é a sua pior marca. Em agosto, só 8% demonstravam satisfação, contra 71% que faziam o contrário. No mês passado, esses números eram, respectivamente, 10% e 67%. A […]

Hat Tip To: Reinaldo Azevedo | VEJA.com

Gruh! Vontade de vomitar!

 
Crédito da imagem: Veja

Está muito difícil de engolir a situação política e econômica deste final de ano. Para dizer a verdade, estou desde semana passada com a ânsia de vômito, sobretudo, desde a inviabilização do processo de impeachment da Dilma pelo STF . Apesar de ter acreditado no aparelhamento do STF pelo PT, nunca imaginei que a maioria dos ministros trabalhassem para tornar inviável o prosseguimento do processo de impeachment da Dilma pela Câmara dos Deputados.

Não é só a pedalada fiscal, motivo do pedido de impeachment, que me deixa com mal estar. Como é sabido, a presidente Dilma participou direta ou indiretamente na administração da Petrobras na condição de ela própria ser ministro de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração e finalmente presidente da República, durante os 13 longos anos.  A Operação Lava Jato revelou o esquema de ladroagem na Petrobras, de que, no mínimo, R$ 20 bilhões foram subtraído do caixa da Petrobras ao longo dos 13 anos dos governos petistas. 

Apesar da ladroagem da Petrobras ser revelado e confirmado pelo juiz federal Sérgio Moro de Curitiba, a participação dos diretores da Companhia e parlamentares da base aliada, PT, PMDB e PP, a presidente Dilma afirma não ter participado do roubo. Dilma, nas suas últimas falas, tem dito e insistido que não tem contas na Suíça "em seu nome" e que ela não está envolvido na ladroagem da Petrobras. O discurso dela se parece muito com as falas do Cunha do CPI da Petrobras, de que não tinha conta "em seu nome".

O jornalista Elio Gaspari nos seus textos sobre a participação da Dilma com "subversivo" no regime militar, diz que a presidente Dilma e seu companheiro Carlos Araújo, no episódio do roubo do cofre do Adhemar de Barros, teria ficado com US$ 1,4 milhões dos US$ 2,4 milhões que continha naquele cofre. O texto do jornalista revela que a parte do Carlos Lamarca, da mesma facção terrorista, fora enviado para a Suíça com ajuda do então asilado político Miguel Arraes. 

O texto do jornalista silencia sobre US$ 1,4 milhões que fora atribuído ao casal Dilma/ Araújo. Isto ocorreu em 1969. A história, nunca contestada pela Dilma, revela que o Carlos Araújo já tinha experiência em lavagem de dinheiro, desde muitas décadas. Não estou aqui a afirmar que Carlos Araújo, ex-marido, tenha montado "trust" como o Cunha, cujo beneficiária seja a única filha do casal, a Carla Araújo. Não estou a fazer a afirmar aqui, mas também, não nasci ontem. Tudo leva a crer que uma parte, mesmo que seja menor parte do esquema R$ bilionário de propina da Petrobras, tenha seguido destino ao "trust" do casal Dilma/ Araújo em destino oculto como aquele US$ 1,4 milhão de 1969.

Por outro lado, a Operação Lava Jato sob relatoria do ministro Teori Zavascki do STF, que cuida da parte de réus que tem fôro privilegiado, tem demonstrado a participação das peças importantes dos poderes da República, não só dos parlamentares do PT, mas também, do PMDB e PP. Os nomes como do presidente do Senado Federal Renan Calheiros e presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, estão na mira da investigação da Operação Lava Jato. A última revelação da Lava Jato, é de que o vice-presidente Michel Temer do PMDB, também, teria sido beneficiado com o dinheiro sujo da ladroagem da Petrobras. 

Para completar, nesse último fim de semana, ocorreu a troca de ministro da Fazenda feito pela presidente Dilma, com a velha fórmula de "queimar" antes para "substituir" depois. Saiu Joaquim Levy pela porta dos fundos e entra triunfante o ministro Nelson Barbosa do Planejamento para substituir o ex-titular da Fazenda. Isto parece aquela briga de dois moleques que um joga a casca de banana no caminho do outro. Foi o que fez o Nelson Barbosa que não se conformava em ser coadjuvante na condução da política econômica do governo Dilma.

Este menino, o Nelson Barbosa, não é desenvolvimentista como faz crer a assessoria do Palácio do Planalto. Ele foi o idealizador e executor do "rombo" do Orçamento de 2015 em R$ 120 bilhões. Nelson Barbosa, pelo contrário do discurso que faz de austeridade fiscal, é "gastador". Com a gastança no quadro da economia com inflação aproximando dos 11% é como botar gasolina na fogueira da inflação. O quadro da economia, com Nelson Barbosa, para 2016 será como aquele da Argentina da era Cristina Kirschner. 

Com Dilma, Temer, Renan, Cunha e Barbosa, disputando as luzes das reportagens da imprensa, em detrimento à discussão sobre como sair da recessão, criada por eles próprios, fica muito difícil prever que venham alguma medida que aponte numa saída para a crise econômica que o País vive.  

O cheiro fétido de podridão que vem do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, tomou conta do País inteiro neste final do ano. Dá vontade de desistir deste blog. Dá vontade de desistir de lutar. Mas, fazer o que? Alguém tem que fazer o serviço "sujo" contra a facção criminosa  que se instalou no Palácio do Planalto. 


Gruh! Vontade de vomitar! 

Ossami Sakamori










@SakaSakamori

Credit: Ossami Sakamori BlogSpot.com

As reinações de Renanzinho, o esbirro

O ministro do Supremo Teori Zavascki, relator do petrolão, autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado e esbirro do Planalto. A autorização foi dada no dia 9, atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República. A notícia começou a circular neste sábado, dia 19 — dez dias depois. […]

Credit: Reinaldo Azevedo | VEJA.com

A estupefaciente entrevista de Dalmo Dallari, o petista que não ousa dizer seu nome

  O advogado Dalmo Dallari tem 84 anos. Que eu saiba, não está gagá. Caso alguém me informe que ele já não está inteiramente entre nós, retiro a crítica que farei aqui. Só bato em que está com o juízo perfeito. Ele concede uma entrevista espantosa à Folha deste domingo e ainda propaga uma mentira que […]

By: Reinaldo Azevedo | VEJA.com

Texto do blog de Maria Lucia Victor Barbosa

  • QUEM NOS GOVERNA?Maria Lucia Victor Barbosa30/11/2-15Quem nos governa? A rigor ninguém. É verdade que Lula da Silva está sempre se intrometendo junto à criatura. Ele tira e põe ministros, como fez desde o primeiro mandato de Rousseff e, pior, dá palpites na economia querendo reeditar as medidas populistas que a governanta e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sob seu comando puseram em prática.    Contudo, aos quase 13 anos de governo petista não foram feitas as reformas necessárias. A Saúde tornou-se um descalabro com requintes de crueldade. A Educação chegou ao seu pior nível. A violência urbana, que tem como causa principal a livre entrada no País das drogas, aumentou a ponto de supor que estamos em guerra civil tantas são as mortes cometidas por bandidos que são presos e logo soltos. Os carros, comprados aos milhões sem planejamento urbano tornaram o trânsito um inferno. A corrupção desbragada, como nunca antes houve nesse país, dilapidou a Petrobrás e outras instituições.Depois do "milagre" do magnânimo pai Lula vieram as consequências na economia: inflação crescente, aumento do desemprego e da inadimplência (|nome politicamente correto para calote), recessão. A situação tende a piorar. No Planalto temos o desgoverno da senhora atarantada, cujas únicas funções são viajar, receber atletas e falar para plateias restritas e adestradas para aplaudi-la. Exposta publicamente é vaiada, como tem acontecido com vários participantes do governo petista. De fato, não há mais Poder Executivo. A governanta não possui apoio nem popular nem no Congresso, muito menos do seu criador e do PT, e acaba de perder o líder do governo no Senado, o petista Delcídio do Amaral que foi preso. Algo nunca acontecido por se tratar de um senador em exercício. Outro presidente da República já teria sofrido o impeachment ou renunciado.A desdita do senador aconteceu não porque ele ofereceu uma fuga rocambolesca a Cerveró, temendo ser incluído na delação premiada do ex-diretor da Petrobras, mas por ter afrontado os ministros do STF. Junto com o senador Delcídio do Amaral foi preso o banqueiro André Esteves, dono do BTG, muito ligado às altas autoridades e suas nebulosas "transações". Na véspera foi preso também José Carlos Bumlai, acusado de intermediar contratos na Petrobras e arrecadar propinas em nome de seu grande amigo Lula da Silva, junto ao qual tinha passe livre quando este era presidente. Quanto ao Poder Legislativo estaria bastante desfalcado se houvesse aplicação efetiva e ágil da lei. No entanto, apenas o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, foi exposto longamente na mídia como o único corrupto da República. Isso aconteceu por conta de seus "pecados" ou por que é ele quem desencadeia o rito de impeachment da presidente que, aliás, já foi uma vez barrado pelo Supremo? Ou por que encarnou a única e breve oposição ao PT?  Ou mesmo por que logrou a rápida independência  do Congresso sempre agachado diante do Executivo?  As indagações são pertinentes porque existem, ligados á Lava Jato, 67 investigados no STF por envolvimento nos esquemas de corrupção da Petrobras, entre eles, deputados e senadores. Tem ainda ministros envolvidos e os chamados inquéritos ocultos, além das peças sem denúncia para as quais a Polícia Federal pediu prorrogação de prazo para investigações. A quantidade de autoridades envolvidas em assaltos a coisa pública é de tal monta, que dá impressão que somos governados por uma máfia dirigida por um poderoso e inimputável chefão. Mas, sobre a máfia política não houve uma campanha sistemática de desmoralização junto á opinião pública.Chegamos a um ponto em que a economia está arruinada e o sistema político faliu. Os partidos políticos não possuem mais representatividade e, para piorar não surgiram novas lideranças como aconteceu na Argentina com a vitória de Maurício Macri ou com o despontar de nomes como Luís Lacalle no Uruguai, Henrique Caprilles na Venezuela ou Keiko Fujimori no Peru. Estes falam a língua evoluída dos liberais e são capazes de quebrar a hegemonia latino-americana da neoesquerda nefasta, populista, atrasada que vem infelicitando os povos latino-americanos. No Brasil, a hegemonia petista impediu a emergência de estadistas e vemos as mesmas e cansativas figuras se posicionando para a corrida aos cargos eletivos. Como é fraco todo esse material político que se apresenta para disputar nosso voto.Aqui, de inédito e meritório, somente figuras isoladas no Poder Judiciário, como o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa e agora o juiz federal Sérgio Moro coadjuvado pela Polícia Federal e por promotores. Estes têm a capacidade de aplicar a isonomia do Direito e a competência de fazer justiça através da lei.  No mais, mergulhamos numa crise de proporções gigantescas. Somos um barco à deriva, sem capitão e sem leme.Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.mlucia@sercomtel.com.brwww.maluvibar.blogspot.com.br #
  • RUPTURA INSTITUCIONALMaria Lucia Victor Barbosa19/12/201 As maravilhas da corte são tão inebriantes, as alegrias da boa vida são tão plenas, as facilidades em se apoderar da coisa pública são tão corriqueiras, que uma vez lá a classe dirigente inventa meios de não sair do Olimpo onde se instalou o que pode ser feito através de eleições ou golpes de Estado.Assim sendo, o PT não pretende apear do poder tão cedo. Seria inadmissível para Lula e sua família retroceder à vida mais simples sem os luxos, privilégios e confortos que a evolução da riqueza obtida de modo acelerado lhes proporcionou. E Lula, é o poderoso chefão do PT, o garantidor dos "mandarins" de sua grei para que estes também desfrutem da doce vida de defensores dos oprimidos. Portanto, deve ser preservado faça o que fizer, porque sem ele o partido não se sustenta. É bem verdade que Lula tem tido seus revezes, mas justamente estes que a outros teriam aniquilado o mantém incólume e á espera de voltar em 2018.Foi, portanto, inoportuna para Lula e o PT a ideia de impeachment de Rousseff, única mulher presidente da República e a pior de todos os presidentes de nossa história. Se bem que foi Lula quem governou o tempo todo como presidente de fato, recaiu sobre sua criatura a culpa pelo descalabro da economia que penaliza e envergonha os brasileiros de todas as classes sociais. Tivesse outro candidato ganho a eleição já teria sido defenestrado pelo PT. Ela, não. E nem tanto por Rousseff, mas pela preservação do projeto de poder petista, que foi acionado com força máxima desta vez no STF.O que se assistiu, então, foi uma ruptura institucional. No dia 16 deste agitado dezembro o ministro Fachin, defensor dos sem-terra, do Paraguai contra o Brasil e ardoroso eleitor de Rousseff, deu um show inusitado: defendeu os procedimentos da Câmara com relação ao rito do impeachment, emergindo como juiz imparcial e respeitador do outro Poder. Era como um milagre. Mas milagres não existem na política. No dia seguinte tudo parecia ser sido combinado para invalidar, de novo, os procedimentos da Câmara. O que serviu para o impeachment do ex-presidente Collor não servia para esse. Os votos da comissão não podiam ser secretos, como os são os do STF em seus procedimentos internos e todo poder foi dado ao Senado, onde o colaborador, Renan Calheiros, está a postos para salvar, primeiro a si, depois a governanta.Desse modo, está encerrada, pelo menos por enquanto, a possibilidade do impeachment e todas as pedaladas, as irresponsabilidades fiscais, os gastos exorbitantes, os prejuízos dados a Nação serão todos perdoados ao governo petista.O STF de tal modo interferiu no Legislativo, trazendo à lembrança vislumbres bolivarianos, que se Rousseff sempre repetiu que impeachment é golpe, o golpe se formalizou de outra maneira via Executivo e por intermédio do Judiciário. Se de agora em diante o STF legisla e impõe o regulamento interno do Congresso, o Legislativo pode fechar as portas, pois se tornou um penduricalho inútil na República das Bananas. Falar democracia no Brasil, portanto, é algo ilusório. Como disse Rui Barbosa: "A pior ditadura é do Judiciário, porque contra ela não há quem possa recorrer". E o judiciário autorizou buscas e apreensões somente em casas e escritórios de peemedebistas, salvando providencialmente o ajudante Renan Calheiros. Reclamar para quem? O Judiciário ao voltar do recesso em fevereiro poderá afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cujos crimes principais e mais graves foram: ganhar a eleição da casa derrotando um petista, tornar o Congresso independente do Executivo, romper com o PT. Também pode esperar o pior, Michel Temer, o vice-presidente que pregou a unificação nacional sabendo que a governanta seria incapaz disto, aliás, de qualquer coisa.Sentindo-se seguro Calheiros tenta debilitar Temer com a ajuda do senador Álvaro Dias do PSDB do PT, rachando o PMDB. Grande erro. Uma vez esgotada a serventia do senador e estando o próprio PMDB fragilizado, o PT alcançará triunfante sua meta: ser o partido dominante, impondo-se hegemonicamente sobre os demais. Nesse momento Calheiros poderá enfrentar seus processos adormecidos no Judiciário, pois nunca ninguém escapou por ter ajudado o PT. PT faz mal à saúde. PT mata.Nesta hora em que o novo ministro da fazenda, substituto de Joaquim Levy que apenas compôs uma fachada para dar credibilidade ao governo e acalmar o mercado, provavelmente irá reeditar o que levou nossa economia ao caos, feliz e sorridente dirá Rousseff em cadeia nacional de radio televisão, sentindo-se imperatriz do Brasil:"Se é para desgraça de todos e infelicidade geral da Nação, digam ao povo que fico". Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.mlucia@sercomtel.com.br www.maluvibar.blogspot.com.br #

Credit: MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA