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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Reynaldo Rocha: Rui Falcão encarna o papel do urubu que acertou errando

REYNALDO ROCHA A ignorância costuma produzir efeito contrário ao desejado pelo autor. Ao afirmar que Lula está sofrendo um linchamento, Rui Falcão — que antes de assumir a presidência do PT foi diretor de redação da revista Exame e puxa-saco de empresários por anos a fio — encarna o papel do urubu que acertou errando. […]

By: Augusto Nunes | VEJA.com

Linda Lourinha – Braguinha (1933)

By: Blog do Miranda Sá

matrix. O equívoco da política de juros.


Um dos maiores equívoco da política econômica "neoliberal" dos últimos 21 anos é a "política de juros". Brasil se porta como um país de economia estável como Estados Unidos, Alemanha ou Japão. Brasil está longe de ter os indicadores comparável com aqueles países desenvolvidos. No entanto, os sucessivos governos "neoliberais", tanto PT como PSDB, praticam "fórmula clássica" recomendada pelo FMI e outros organismos de fomento ao desenvolvimento. 

O Banco Central do Brasil tenta controlar a inflação apenas com a "política de juros", mesmo no ambiente de inflação de dois dígitos (acima de 10%). Isto é um tremendo equívoco! A taxa de juros praticados pelo Banco Central, Selic a 14,25%, por exemplo, embute o "juro real" próximo de 4% ao ano. O Brasil paga juros reais, segundo maior entre 40 maiores economias do mundo, atrás apenas da Turquia! O que serve para economia com inflação abaixo de 2% ao ano, não serve de base para economia com inflação acima de 10% ao ano, como o nosso caso.

No ambiente econômico com juros reais muito acima da inflação, não só não controla a inflação, mas "realimenta" a própria inflação. O fato é que o Brasil está precisando financiar a sua dívida pública com dinheiro dos especuladores nacionais e estrangeiros. Cerca de 20% da dívida pública bruta é financiada pelos especuladores estrangeiros. O motivo desta distorção é que o Banco Central do Brasil tenta evitar a fuga do capital especulativo estrangeiro, pagando juros "abusivos". Isto que é a realidade! O resto é conversa para boi dormir.

Uma boa "política de juros" aliada com a "política cambial" com "controle do expansão da base monetária", poderão induzir a economia a tomar o rumo do desenvolvimento sustentável do País. A "política de juros" e a "política cambial" deverão perseguir a meta de inflação e a meta de crescimento. O Banco Central tem todos os instrumentos para estabelecer a "calibragem" dos "juros" e do "câmbio" em níveis adequados. 

A "dogma" de que o Banco Central deve ser "independente" do governo é uma "falsa tese" que é aceita pelos formuladores da política econômica dos sucessivos governos "neoliberais". Imagine se o FED praticasse política monetária na contra mão do Obama. Imagine se o Banco Central da Alemanha ousasse divergir da Angela Merkel. O primeiro ministro do Japão trocou o presidente do Banco Central porque este ousou não querer seguir a política econômica do governo Abe. Banco Central independente, não existe na prática. 

No Brasil dos governos "neoliberais", o ministro da Fazenda vai para um lado e o presidente do Banco Central vai para outro lado. Cada um rema para direção diversa. Essa queda de braço entre o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central é visível até para leigo como este que escreve. O fato é que no Brasil, o presidente ou a presidente da República não dá diretriz para que ambos caminhem no mesmo sentido. Infelizmente, o Brasil é desprovido de presidentes competentes. Tomara que o próximo entenda pelo menos, a base da economia sustentável. 

A consequência nefasta desta "política econômica" equivocada é a transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos. Pelos indicadores econômicos atuais, 96% da população, cerca de 196 milhões, transferem cerca de R$ 200 bilhões para os "agiotas internacionais" e 4% ou 8 milhões da população brasileira. Nunca se viu tamanha transferência de renda dos mais pobres para mais ricos. Como referência, a transferência de renda via Bolsa Família é de R$ 28 bilhões. 

Não vou aqui estabelecer as metas de inflação e de crescimento do País, nem tão pouco colocar aqui, a política de juros e a política de câmbio, porque é tarefa da equipe econômica do presidente da República. O que vale é a tese defendida aqui na nova "matrix" econômica proposta por este editor. Se deixar que eu desenhe a política econômica, farei que o Brasil cresça 6% por ano, ao longo de décadas. E, prestarei o serviço gratuitamente, para qualquer governo, independente de viés partidário. O que interessa é o Brasil. 

Em resumo, o Brasil é um país que tem todos ingredientes para elaborar um plano de desenvolvimento sustentável. É imprescindível, para que isto possa acontecer, que o País tenha um presidente probo e competente. Só isto, nada mais do que isto! Sem ladroagem e competência!

Ossami Sakamori







Original: Ossami Sakamori BlogSpot.com

CINZAS

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br) Lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás de tornar" (Genesis, 2,19) Em todas as crenças conhecidas, das mais primitivas até as chamadas grandes religiões, há um período de jejum, abstinência de alimentos … Continue lendo

Credit: Blog do Miranda Sá

Vale a pena ler de novo (312)

"Eu e o Antonio Palocci somos unha e carne. Tenho total confiança nele". Lula, durante entrevista coletiva concedida em abril de 2005, ao resumir o que achava do então ministro da Fazenda, revelando que era tão honesto quanto o companheiro cujo prontuário informa, entre centenas de anotações, que é estuprador de sigilos bancários, consultor 171, […]

Via: Augusto Nunes | VEJA.com

Fala, Bumlai!

"Seria mais coerente impor a constrição aos corréus, os afagados e protegidos donos do Banco Schahin, aos caciques do PT ou ainda aos que compunham a diretoria internacional da Petrobras, pois, se existe alguém que teve ganho patrimonial com a pouca-vergonha da contratação fraudulenta do tal navio-sonda, certamente não foi o peticionário". Arnaldo Malheiros Filho, advogado […]

Origin: Augusto Nunes | VEJA.com

matrix. Política cambial equivocada leva ao desemprego.


Dando continuidade sobre a nova "matrix" econômica, hoje vou abordar o assunto sobre o câmbio. Não se preocupe que não vou me aprofundar no assunto, apenas vou explicar como funciona o câmbio e estabelecer algumas premissas sobre como deve nortear a administração do câmbio, pelo Banco Central do Brasil. Um pouco mais profundo do que afirmar que o câmbio deve ser flutuante. 

Basicamente, há duas formas de Banco Central atuar no câmbio, o câmbio centralizado e o câmbio flutuante. Vamos falar do "câmbio flutuante" que é como o câmbio é administrado no Brasil. Ao contrário do "câmbio flutuante", o câmbio controlado ou centralizado é quando o País está com reserva próximo de zero. O que não é o caso do Brasil, no momento. O "câmbio centralizado" está mais para a situação da Venezuela, onde a reserva cambial está muito baixa, em função da baixa do preço do petróleo no mercado mundial.

O Banco Central pode "intervir" no mercado, no mercado à vista (spot), no mercado futuro ou no mercado de "swap cambial" tradicional ou reverso. O termo "câmbio flutuante" de certa forma engana as pessoas que não tem conhecimento do mercado financeiro. O "câmbio flutuante" não quer dizer que o Banco Central deixa "correr solto" o mercado de dólar. Até poderia, mas na prática não faz. Qualquer Banco Central responsável faz "intervenções", minuto a minuto, dia após dias, sempre com olhos voltados ao cenário internacional.

O "câmbio" é um dos pilares importantes da política monetária de qualquer País. O "câmbio" pode definir a situação da reserva cambial do País. O "câmbio" define o valor da moeda local em função do dólar, que é moeda de transação comercial que domina o mundo. O "dólar" foi instituído como moeda de troca, logo após o término da II Guerra Mundial. À época, além de Estados Unidos serem os vencedores da guerra, a economia do país representava cerca de 50% do PIB. Enfim, a política cambial deve ocupar o lugar de destaque na política econômica.  

O "câmbio" sendo administrado pelo Banco Central do Brasil, este tem o "arbítrio" de deixar a moeda americana, mais valorizada ou menos valorizado. A política cambial deve ser suporte para o plano de desenvolvimento do País. Eu disse que o Banco Central tem instrumentos para administrar o "cambio". O dólar valorizado cria emprego no estrangeiro, enquanto o dólar desvalorizado cria emprego no País. 

Os governos Lula da Silva e Dilma, optou em deixar o dólar desvalorizado para produzir a "sensação de bem estar" e a "sensação de poder de compra" da população. O governo PT fez opção de deixar real valorizado ou dólar desvalorizado. Graças ao artifício, o Brasil viveu momento em que a população pode fazer viagens aéreas ao invés de terrestres. Foi o momento que brasileiros puderam viajar para o exterior com pouco real e bastante dólar. Foi o momento em que as mercadorias nos Estados Unidos estavam sobejamente mais barato que no Brasil. Isto foi opção do governo do PT, mas sabidamente equivocada. Agora, pagamos o preço do equívoco, com inflação e desemprego. 

O dólar desvalorizado causou distorções enormes na economia brasileira. As indústrias brasileiras perderam competitividade no exterior. Os produtos estrangeiros ficaram mais baratos do que que os produtos nacionais. Importar ficou mais barato do que produzir aqui no Brasil. A indústria brasileira que representava 26% do PIB no final do governo FHC, hoje, não representa menos que 12% do PIB. O Brasi viveu o "sonho" como o mundo de carnaval, que é feito de "fantasia". Brasil vive a maior ressaca da história recente. 

Na nova matrix (matriz) econômica, o câmbio continuará "flutuante", mas as intervenções serão mais presentes no dia a dia. O Banco Central deve intervir no mercado de "spot" e lançar mão de "swap cambial" ou "mercado futuro" somente em casos excepcionais de crise. Os instrumentos de intervenções, como os derivativos, não devem tornar-se permanente. Só para se ter ideia, o Banco Central do governo Dilma, vem lançando mão do "swap cambial" tradicional, desde junho de 2013, após o susto do dia de cachorro louco no final de maio daquele ano. 

O "câmbio", a taxa básica de juros e o depósito compulsório dos bancos devem andar de "mãos dadas". Isto depende da definição da política econômica do governo. É neste tripé que o governo deve elaborar o plano de desenvolvimento sustentável do País. Não tenho dados para definir a taxa de câmbio ideal para o crescimento sustentável, mas arrisco a dizer que deverá estar mais próximo de R$ 5 do que de R$ 4, grosso modo. 

Resumindo, o "política cambial" é instrumento da política monetária, imprescindível para elaborar qualquer plano de desenvolvimento sustentável do País. Que me perdoem os economistas e articulistas econômicos pela maneira singela de explicar sobre o "câmbio". 

Política cambial equivocada pode provocar desemprego. 

Ossami Sakamori











Via: Ossami Sakamori BlogSpot.com

Paris & Atibaia

"Se algum dos acusados possui 'capacidade econômico-financeira' certamente são os donos do Grupo Schahin, que ainda se refestelam com proveitos do contrato de operação da sonda Vitoria 10.000, tendo um deles, inclusive, informado a esse D. Juízo que passará o carnaval em Paris, que continua a ser uma festa… O que lhes falta em dignidade […]

Source: Augusto Nunes | VEJA.com