O ministro Joaquim Levy da Fazenda e o ministro Nelson Barbosa do Planejamento, desde o início já advogava linha da política econômica diversa. Enquanto o Joaquim Levy queria implementar as medidas de "ajustes fiscais", o Nelson Barbosa advogava a "gastança" sem freio. A continuidade da "pedalada fiscal" neste ano, foi defendido pelo Nelson Barbosa.
A política da gastança do novo ministro da Fazenda Nelson Barbosa, já culminou com o "déficit primário" de R$ 120 bilhões no Orçamento Fiscal de 2015. Podemos dizer que o rebaixamento da classificação de riscos da Agência Fitch para "grau de especulação" foi motivado sobretudo pelo déficit primário sem precedente. O estopim da divergência com o Joaquim Levy ocorreu quando o Nelson Barbosa modificou a meta fiscal do ano de 2016, defendida pelo Joaquim Levy de 0,7% para 0,5% do PIB.
O Estadão de hoje, classifica o Nelson Barbosa, o novo ministro da Fazenda, como "desenvolvimentista". Nada disso é verdadeiro. Nelson Barbosa é um "economista sem caráter" que segue determinação da presidente Dilma. Nelson Barbosa não é "desenvolvimentista", mas apenas segue as regras da Dilma de "gastança" desenfreada.
Com a nomeação do Nelson Barbosa na Fazenda, a Lei da Responsabilidade Fiscal não será obedecido, assim como não foi obedecido neste ano, 2015. Nelson Barbosa é do time de "gastança", sem critério. Com certeza, o Balanço do ano que vem vai terminar com um novo "déficit fiscal", ampliando a dívida pública federal para cobrir o rombo.
Com Nelson Barbosa, o controle da inflação não será prioridade, nem tão pouco o aumento da dívida pública federal. Grosso modo, podemos dizer que com Nelson Barbosa, o Brasil caminha para situação da Argentina da Cristina Kirschner. Inflação alta com caos na economia.
Para resumir em breves palavras, com Nelson Barbosa, o Brasil irá inexoravelmente para situação econômica caótica. Será uma verdadeira aventura que não sabemos nem onde e nem como termina.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Source: Ossami Sakamori BlogSpot.com