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domingo, 22 de novembro de 2015

Dilma, onde foi o Brasil do futuro?


Enquanto o Mercosul, bloco econômico em formação na América do Sul, patina e não sai do papel, as nações do Sudeste Asiático estabeleceram, neste domingo, uma comunidade formal de bloco que busca propiciar a livre circulação de mercadorias e de capital. O bloco nasce deslocando o Brasil para 9ª economia do mundo e se chamará ASEAN. A sede do bloco vai ficar em Jacarta, capital da Indonésia.

O bloco nasce com população somada de 625 milhões de pessoas e um PIB estimado de US$ 2,6 trilhões. O bloco estava em formação há 12 anos, e era projeto de pelo menos 48 anos. Os países que fazem parte são, em ordem alfabética: Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã. De ideologias completamente diversas, tem em comum o interesse econômico.

A ASEAN já nasce com tratado bilateral de comércio com Japão, China, Coreia do Sul, Estados Unidos e União Européia. Sobretudo China e Japão tem interesse pela nova Associação, porque, na prática, as corporações de ambos países, já tem empresas maquiladoras instaldas nos países membros, para baratear o custo de produção das suas mercadorias destinados à exportação.

Enquanto isto, o Brasil está em profunda recessão desde o final de 2014, devendo estender a crise até, no mínimo, fim de 2016. O exemplo da ASEAN, nos mostra que os asiáticos estão dominando o alto crescimento do mundo. Por mais que falem da China, aquele país tem projeção de crescimento de 7% ao ano para próximos anos. A Índia está despontando como novo tigre asiático, com crescimento projetado de 7% ao ano. Agora, a ASEAN, com o PIB somado de US$ 2,6 trilhões e crescimento médio não menos que 3% ao ano.

Os países emergentes crescem a uma taxa de dar inveja aos brasileiros, pois que o Brasil está com PIB em declínio. Portanto, não cabe à presidente Dilma, a desculpa da recessão do Brasil aos fatores externos. Se outros emergentes podem crescer, por que o Brasil, não?

Dilma, onde foi o Brasil do futuro?

Ossami Sakamori












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Frase do dia

Por João Luiz Mauad

"Historicamente, os meios de defesa contra o perigo externo tornaram-se instrumentos de tirania em casa." James Madison

By: Instituto Liberal

Editorial do Estadão: A arte de sofismar

Publicado no Estadão Luiz Inácio Lula da Silva é realmente um prodígio na nem sempre delicada arte de sofismar, que os dicionários definem como o exercício de "raciocínio vicioso, aparentemente correto e concebido com a intenção de induzir em erro". Haverá quem prefira substituir o verbo sofismar por outro mais contundente: mentir. Qualquer dos verbos […]

By: Augusto Nunes | VEJA.com

Oliver: Os meninos do Brasil

VLADY OLIVER Enquanto a Europa discute o que fazer com seus jihadistas, o Brasil sequer discute o que fazer com sua juventude transviada que se agrupa em hordas sob a bandeirinha do PT para cacarejar e gritar palavras de ordem em homenagem aos seus guerreiros, forrados de grana na cueca. É um espanto. Evidente que aquela e […]

Credit: Augusto Nunes | VEJA.com

Mariana. O descaso da Dilma!

Crédito de imagem: Estadão

Há 14 dias, postei matéria sobre o rompimento de barragem da mineradora Samarco, em Mariana, sob o título Dilma, o atentado foi em Mariana! , chamando atenção da presidente Dilma pelo descaso ao maior desastre ecológico da história do País. Chamei atençao, também, sobre a falta de cobertura da grande imprensa que ocupava quase totalidade do seu tempo ao atentado em Paris. O descaso do desastre em Mariana foi coletivo. 

Após uma semana do acidente, a presidente Dilma e o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, apenas sobrevoaram a área atingida. Da parte do governo federal, nenhuma providência significativa fora tomada para atender às dezenas de famílias que perderam, literalmente, tudo. Única iniciativa concreta que se sabe, foi que o Procurador da República teria bloqueado R$ 300 milhões da conta da mineradora Samarco, para cobrir eventuais prejuízos.

A mancha de rejeitos da mineradora Samarco, percorreu os 650 quilômetros de extensão, de Mariana até a foz do Rio Doce em Espírito Santo. Apesar da lama ter percorrido ao longo do Rio Doce por 16 dias, pouco se fez para proteger o meio ambiente ao longo do rio. A região da foz do Rio Doce, no município de Linhares, é uma região de reprodução de tartarugas marinhas protegidos pelo Projeto Tamar. O Ministério do Meio Ambiente, nada fez até o momento, a não ser a proteção das tartarugas marinhas. Para a Dilma, os humanos que se danem.

O desastre provocado pela mineradora Samarco deixou 23 vítimas, sendo 11 corpos resgatados e 12 vítimas desaparecidos, até hoje. Para presidente Dilma, o atentado de Paris, mereceu mair atenção para com as 3 vítimas brasileiras, não fatais, do que as vítimas de famílias da Mariana. Para o governo Dilma, as 23 vítimas fatais e dezenas de famílias que perderam as casas, tem pouca importância. As famílias moram em hotéis e abrigos, provisoriamente, providenciados pela Samarco. Aqui vale a máxima de que, para as autoridades, os "pobres e pretos" são populações de segunda classe. 

Nos Estados Unidos, num desastre de proporções semelhantes, a do acidente do vazamento do petróleo no Golfo do México, a empresa British Petroleum, já teria gasto US$ 47,7 bilhões para reparação dos danos. O valor gasto pela BP corresponde a cerca de R$ 178 bilhões, na cotação de sexta-feira, dia 20. O governo brasileiro achar que multa de R$ 300 milhões que IBAMA vai aplicar à mineradora Samarco chega a ser ridículo. É muito grave a situação da Mariana. 

Os gastos com o meio ambiente não só ao bioma ao longo dos 650 quilômetros do Rio Doce, mas às populações ribeirinhas, são incalculáveis. A recuperação do meio ambiente, sem interferência humana, poderá levar dezenas de anos, segundo especialistas. O que não se sabe, são prejuízos que deverão causar à saúde humana aos ribeirinhos do Rio Doce e população das cidades banhadas como Colatina e Linhares, são incalculáveis. Segundo os técnicos independentes, apesar da mineradora afirmar que não haverá riscos à saúde humana, há presença de metais nocivos à saúde humana como Magnésio, Mercúrio, Cromo e Alumínio. 

A presidente Dilma, deveria convocar o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Saúde para avaliar os prejuízos presentes e futuros à população atingida em Mariana, como também aos ribeirinhos e às populações das cidades atingidas pelo Rio Doce é um providência inadiáveis. Calcular o prejuízo causado pelos desastres ambientais, impondo multas para previsão de recursos financeiros que serão necessários para atender às demandas decorrentes do maior desastre ambiental da história do País é uma providência inexorável. 

Pergunto, à essa altura, porque a presidente Dilma se preocupou em assinar decreto considerando o rompimento de barragem como desastre natural. De certo foi para aliviar o valor da indenização a ser aplicada à mineradora Samarco. Só pode ser.  Por que a Dilma não toma atitude radical como as que tomou o presidente Obama em relação à empresa britânica BP. No Brasil, a mineradora Samarco vai desembolsar multa de R$ 300 milhões, enquanto a BP desembolsou R$ 178 bilhões, em acordo com o governo dos Estado Unidos? Certamente, no Brasil, a conta vai sobrar para contribuinte, novamente!

Dilma deveria responder pelo crime de responsabilidade no caso do desastre ambiental da Mariana.

Ossami Sakamori










SakaSakamori



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Reynaldo Rocha: O país viciado em morfina

REYNALDO ROCHA Somente quem já teve a necessidade de ser medicado com morfina pode entender o uso dessa droga. Nada contra: sentir dores é pior, muito pior. O problema maior é que ela oculta a doença. Faz com que as dores sejam suportáveis e desapareçam. Mas elas retornam ao fim da dose ainda mais intensas. […]

Via: Augusto Nunes | VEJA.com