Crédito da imagem: Veja
Está muito difícil de engolir a situação política e econômica deste final de ano. Para dizer a verdade, estou desde semana passada com a ânsia de vômito, sobretudo, desde a inviabilização do processo de impeachment da Dilma pelo STF . Apesar de ter acreditado no aparelhamento do STF pelo PT, nunca imaginei que a maioria dos ministros trabalhassem para tornar inviável o prosseguimento do processo de impeachment da Dilma pela Câmara dos Deputados.
Não é só a pedalada fiscal, motivo do pedido de impeachment, que me deixa com mal estar. Como é sabido, a presidente Dilma participou direta ou indiretamente na administração da Petrobras na condição de ela própria ser ministro de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração e finalmente presidente da República, durante os 13 longos anos. A Operação Lava Jato revelou o esquema de ladroagem na Petrobras, de que, no mínimo, R$ 20 bilhões foram subtraído do caixa da Petrobras ao longo dos 13 anos dos governos petistas.
Apesar da ladroagem da Petrobras ser revelado e confirmado pelo juiz federal Sérgio Moro de Curitiba, a participação dos diretores da Companhia e parlamentares da base aliada, PT, PMDB e PP, a presidente Dilma afirma não ter participado do roubo. Dilma, nas suas últimas falas, tem dito e insistido que não tem contas na Suíça "em seu nome" e que ela não está envolvido na ladroagem da Petrobras. O discurso dela se parece muito com as falas do Cunha do CPI da Petrobras, de que não tinha conta "em seu nome".
O jornalista Elio Gaspari nos seus textos sobre a participação da Dilma com "subversivo" no regime militar, diz que a presidente Dilma e seu companheiro Carlos Araújo, no episódio do roubo do cofre do Adhemar de Barros, teria ficado com US$ 1,4 milhões dos US$ 2,4 milhões que continha naquele cofre. O texto do jornalista revela que a parte do Carlos Lamarca, da mesma facção terrorista, fora enviado para a Suíça com ajuda do então asilado político Miguel Arraes.
O texto do jornalista silencia sobre US$ 1,4 milhões que fora atribuído ao casal Dilma/ Araújo. Isto ocorreu em 1969. A história, nunca contestada pela Dilma, revela que o Carlos Araújo já tinha experiência em lavagem de dinheiro, desde muitas décadas. Não estou aqui a afirmar que Carlos Araújo, ex-marido, tenha montado "trust" como o Cunha, cujo beneficiária seja a única filha do casal, a Carla Araújo. Não estou a fazer a afirmar aqui, mas também, não nasci ontem. Tudo leva a crer que uma parte, mesmo que seja menor parte do esquema R$ bilionário de propina da Petrobras, tenha seguido destino ao "trust" do casal Dilma/ Araújo em destino oculto como aquele US$ 1,4 milhão de 1969.
Por outro lado, a Operação Lava Jato sob relatoria do ministro Teori Zavascki do STF, que cuida da parte de réus que tem fôro privilegiado, tem demonstrado a participação das peças importantes dos poderes da República, não só dos parlamentares do PT, mas também, do PMDB e PP. Os nomes como do presidente do Senado Federal Renan Calheiros e presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, estão na mira da investigação da Operação Lava Jato. A última revelação da Lava Jato, é de que o vice-presidente Michel Temer do PMDB, também, teria sido beneficiado com o dinheiro sujo da ladroagem da Petrobras.
Para completar, nesse último fim de semana, ocorreu a troca de ministro da Fazenda feito pela presidente Dilma, com a velha fórmula de "queimar" antes para "substituir" depois. Saiu Joaquim Levy pela porta dos fundos e entra triunfante o ministro Nelson Barbosa do Planejamento para substituir o ex-titular da Fazenda. Isto parece aquela briga de dois moleques que um joga a casca de banana no caminho do outro. Foi o que fez o Nelson Barbosa que não se conformava em ser coadjuvante na condução da política econômica do governo Dilma.
Este menino, o Nelson Barbosa, não é desenvolvimentista como faz crer a assessoria do Palácio do Planalto. Ele foi o idealizador e executor do "rombo" do Orçamento de 2015 em R$ 120 bilhões. Nelson Barbosa, pelo contrário do discurso que faz de austeridade fiscal, é "gastador". Com a gastança no quadro da economia com inflação aproximando dos 11% é como botar gasolina na fogueira da inflação. O quadro da economia, com Nelson Barbosa, para 2016 será como aquele da Argentina da era Cristina Kirschner.
Com Dilma, Temer, Renan, Cunha e Barbosa, disputando as luzes das reportagens da imprensa, em detrimento à discussão sobre como sair da recessão, criada por eles próprios, fica muito difícil prever que venham alguma medida que aponte numa saída para a crise econômica que o País vive.
O cheiro fétido de podridão que vem do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, tomou conta do País inteiro neste final do ano. Dá vontade de desistir deste blog. Dá vontade de desistir de lutar. Mas, fazer o que? Alguém tem que fazer o serviço "sujo" contra a facção criminosa que se instalou no Palácio do Planalto.
Gruh! Vontade de vomitar!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Não é só a pedalada fiscal, motivo do pedido de impeachment, que me deixa com mal estar. Como é sabido, a presidente Dilma participou direta ou indiretamente na administração da Petrobras na condição de ela própria ser ministro de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração e finalmente presidente da República, durante os 13 longos anos. A Operação Lava Jato revelou o esquema de ladroagem na Petrobras, de que, no mínimo, R$ 20 bilhões foram subtraído do caixa da Petrobras ao longo dos 13 anos dos governos petistas.
Apesar da ladroagem da Petrobras ser revelado e confirmado pelo juiz federal Sérgio Moro de Curitiba, a participação dos diretores da Companhia e parlamentares da base aliada, PT, PMDB e PP, a presidente Dilma afirma não ter participado do roubo. Dilma, nas suas últimas falas, tem dito e insistido que não tem contas na Suíça "em seu nome" e que ela não está envolvido na ladroagem da Petrobras. O discurso dela se parece muito com as falas do Cunha do CPI da Petrobras, de que não tinha conta "em seu nome".
O jornalista Elio Gaspari nos seus textos sobre a participação da Dilma com "subversivo" no regime militar, diz que a presidente Dilma e seu companheiro Carlos Araújo, no episódio do roubo do cofre do Adhemar de Barros, teria ficado com US$ 1,4 milhões dos US$ 2,4 milhões que continha naquele cofre. O texto do jornalista revela que a parte do Carlos Lamarca, da mesma facção terrorista, fora enviado para a Suíça com ajuda do então asilado político Miguel Arraes.
O texto do jornalista silencia sobre US$ 1,4 milhões que fora atribuído ao casal Dilma/ Araújo. Isto ocorreu em 1969. A história, nunca contestada pela Dilma, revela que o Carlos Araújo já tinha experiência em lavagem de dinheiro, desde muitas décadas. Não estou aqui a afirmar que Carlos Araújo, ex-marido, tenha montado "trust" como o Cunha, cujo beneficiária seja a única filha do casal, a Carla Araújo. Não estou a fazer a afirmar aqui, mas também, não nasci ontem. Tudo leva a crer que uma parte, mesmo que seja menor parte do esquema R$ bilionário de propina da Petrobras, tenha seguido destino ao "trust" do casal Dilma/ Araújo em destino oculto como aquele US$ 1,4 milhão de 1969.
Por outro lado, a Operação Lava Jato sob relatoria do ministro Teori Zavascki do STF, que cuida da parte de réus que tem fôro privilegiado, tem demonstrado a participação das peças importantes dos poderes da República, não só dos parlamentares do PT, mas também, do PMDB e PP. Os nomes como do presidente do Senado Federal Renan Calheiros e presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, estão na mira da investigação da Operação Lava Jato. A última revelação da Lava Jato, é de que o vice-presidente Michel Temer do PMDB, também, teria sido beneficiado com o dinheiro sujo da ladroagem da Petrobras.
Para completar, nesse último fim de semana, ocorreu a troca de ministro da Fazenda feito pela presidente Dilma, com a velha fórmula de "queimar" antes para "substituir" depois. Saiu Joaquim Levy pela porta dos fundos e entra triunfante o ministro Nelson Barbosa do Planejamento para substituir o ex-titular da Fazenda. Isto parece aquela briga de dois moleques que um joga a casca de banana no caminho do outro. Foi o que fez o Nelson Barbosa que não se conformava em ser coadjuvante na condução da política econômica do governo Dilma.
Este menino, o Nelson Barbosa, não é desenvolvimentista como faz crer a assessoria do Palácio do Planalto. Ele foi o idealizador e executor do "rombo" do Orçamento de 2015 em R$ 120 bilhões. Nelson Barbosa, pelo contrário do discurso que faz de austeridade fiscal, é "gastador". Com a gastança no quadro da economia com inflação aproximando dos 11% é como botar gasolina na fogueira da inflação. O quadro da economia, com Nelson Barbosa, para 2016 será como aquele da Argentina da era Cristina Kirschner.
Com Dilma, Temer, Renan, Cunha e Barbosa, disputando as luzes das reportagens da imprensa, em detrimento à discussão sobre como sair da recessão, criada por eles próprios, fica muito difícil prever que venham alguma medida que aponte numa saída para a crise econômica que o País vive.
O cheiro fétido de podridão que vem do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, tomou conta do País inteiro neste final do ano. Dá vontade de desistir deste blog. Dá vontade de desistir de lutar. Mas, fazer o que? Alguém tem que fazer o serviço "sujo" contra a facção criminosa que se instalou no Palácio do Planalto.
Gruh! Vontade de vomitar!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Credit: Ossami Sakamori BlogSpot.com
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