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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dilma não passa fim do ano no Planalto!

Crédito da imagem: Estadão

O que mais temia a Dilma aconteceu. O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, autorizou a abertura de investigação contra o tesoureiro da campanha da presidente Dilma à reeleição, Edinho Silva, atual ministro da Comunicação Social. Ele, Edinho Silva, é investigado pela suspeita de ter recebido R$ 7,5 milhões do dinheiro originário da propina da Petrobras, do delator colaborador Ricardo Pessoa, dono da UTC, para campanha presidencial de 2014. O fato é, por si só, motivo para cassação da chapa presidencial de 2014, pelo TSE.

Além disto, o Procurador Geral da República Rodrigo Janot, solicitou ao STF - Supremo Tribunal Federal, abriu investigações sobre as campanhas presidenciais de 2006, 2010 e 2014, que elegeram os petistas Lula da Silva e Dilma Rousseff para presidentes da República. A apuração se refere ao eventual doação eleitoral com dinheiro da propina que teria conseguido para obtenção de contratos de empreiteiros da Petrobras, sob coação do PT.



O Palácio do Planalto tentou blindar a presidente Dilma para passar ao largo da ladroagem na Petrobras, revelada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, no bojo da Operação Lava Jato. Até a delação colaborativa do Ricardo Pessoa da UTC Engenharia, ainda faltava o "elo de ligação" entre as "propinas" da Petrobras e a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff. Com a revelação do Ricardo Pessoa, ficou evidente que o dinheiro da propina financiou a campanha presidencial.  Embora o PT afirme que as doações que se refere o Ricardo Pessoa foram apresentadas na prestação de conta das campanhas presidenciais, apenas confirma a ligação do dinheiro da "propina" com a campanha presidencial da Dilma. 

E o PT reconhece que aquele dinheiro entregue ao tesoureiro do PT João Vacari Neto foram sim, contabilizado como "doação oficial" para a campanha da Dilma. Isto é mais que confissão de culpa. O que se questiona não é denúncia de uso de caixa 2, mas sobre uso de dinheiro oriundo das "propinas" de uma estatal federal, no caso a Petrobras, para campanha presidencial. 



Diante das evidências do envolvimento do Palácio do Planalto no "propinoduto" da Petrobras, o vice-presidente está a desembarcar da sustentação da Dilma no poder até o final do mandato. Michel Temer já manifestou publicamente de que é insustentável a manutenção da Dilma no poder com popularidade "tão baixa". Mesmo que isto seja apenas o pano de fundo para eleições municipais do ano que vem para prefeitos municipais, pegou mal. O PMDB quer de toda forma livrar-se do "estigma" do partido corrupto. 



Com a mudança de cenário no horizonte, a estrutura de apoio do PT está a desmoronar. Os aliados da base parlamentar estão desembarcando do governo da Dilma e do PT. No Congresso Nacional, a Dilma não tem mais sustentação. Além da oposição do PSDB e DEM, o PDT já posicionou fazer fileira na oposição. O PTB também está a desembarcar da base de apoio da Dilma. Ao que parece a base aliada vão ficar restrito ao PT, PC do B e PSB.

Diante dos fatos, o Poder Judiciário, entre os quais o TSE, devem mudar de posicionamento. Os ministros que antes eram defensores intransigentes do PT e da Dilma, não mais os defenderão, com o mesmo entusiasmo. O presidente do TSE Dias Toffoli deve rever o seu posicionamento à favor do PT, até em função da prisão do seu antigo chefe José Dirceu. Excetuando o posicionamento do ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, os demais ministros antes petistas, não mais serão parciais à favor do PT. 

Com a debandada dos parlamentares da base aliada, com a falta de sustentação no MPF e novos ventos soprando no TSE e STF, a presidente Dilma está "isolada" no poder. A história brasileira mostra que à Dilma não restará senão uma das alternativas: suicídio, renúncia ou impeachment. Como sou cristão, não desejo a primeira alternativa para a presidente Dilma. Só resta a Dilma a alternativa da renúncia ou o impeachment. Quanto mais rápido Dilma desocupar o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada, menos traumática seria a mudança do governo para a população. No entanto, a sanidade mental da Dilma questionada, é previsível que a "ex-terrorista" enfrente o longo processo de impeachment. 


Diante dos fatos consumados, Dilma já está considerada "ex-presidente", pela população brasileira. A Dilma estará fora do Planalto até o fim deste ano!

Ossami Sakamori










Origin: Ossami Sakamori BlogSpot.com

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