Dilma isolada e "desolada"
O Palácio do Planalto fez vazar a informação, sem ser como posição oficial ainda, de que a presidente Dilma mandou cortar R$ 15 bilhões das despesas no Orçamento Fiscal de 2016. Como o rombo previsto na peça orçamentária mandada para o Congresso Nacional é de R$ 30,5 bilhões, é de esperar que haverá aumento de receitas para cobrir o valor faltante R$ 15,5 bilhões. E vem mais coisas!
Importante lembrar que o ministro Joaquim Levy prometeu ao mercado financeiro internacional "superávit primário" de 0,7%, segundo ele próprio afirmou. O volume de dinheiro necessário para cobrir o rombo, ainda faltante, de R$ 15,5 bilhões pós corte, deverá ser acrescido de R$ 40 bilhões para gerar o "superávit primário" de 0,7%. A presidente Dilma deverá propor aumento da receita via aumento e de novos impostos e contribuições. Para alcançar a meta do Joaquim Levy, necessário para tentar reverter a tendência das outras agências de classificação seguir a reclassificação da Standard & Poor's, deverá tomar medidas adicionais ao do corte no Orçamento Fiscal.
Somando o "déficit primário" de R$ 15,5 bilhões, pós corte, e R$ 40 bilhões necessário para gerar o "superávit primário", o aumento e novos impostos e contribuições deve ser de R$ 55,5 bilhões. Estão previstos novas alíquotas de IOF nas operações financeiras de cerca de R$ 11 bilhões. A Dilma deve encaminhar ao Congresso Nacional a arrecadação devido à "repatriação de ativos" no montante de R$ 22 bilhões. O que falta, cerca de R$ 22,5 bilhões deverá ser arrecadado via aumento na contribuição da CIDE, para completar o volume necessário para fechar o Orçamento Fiscal de 2016, como ministro Joaquim Levy da Fazenda, prometeu ao mercado financeiro internacional.
Tocando em miúdos, para os leitores leigos entenderem, o governo Dilma deverá tomar as seguintes atitudes, nos próximos dias, com pequenas variações:
a) Corte no orçamento referente ao volume de investimentos nas obras da Minha Casa Minha Vida e outros programas;
b) Aumento da alíquota do IOF em operações financeiras já em vigor;
c) Imposto de Renda e multas sobre "repatriação de ativos", o "dinheiro sujo, remetido pelos "contraventores" ao exterior;
O conjunto de cortes e ou aumento de impostos e contribuições deverá representar no desempenho da economia do País no ano de 2016, em cerca de 2% de retração no PIB. Justifico. A retração da economia que governo federal vai provocar é de 1% sobre o PIB e o reflexo da retração do investimento do governo federal acrescido de aumento de impostos e alíquotas sobre o setor privado deverá responder pela retração de outro 1% no PIB. Dois anos seguidos de retração do PIB, podemos considerar que o Brasil viverá estado de "depressão".
Os números não mentem. Pelo quadro geral desenhado, os números são semelhantes ao de 2015. Este blog acertou na previsão de retração de 2% no PIB deste ano. O resultado de 2015 está a mostrar que a minha previsão foi até otimista, porque a retração da economia brasileira deverá ser superior a 2,5% do PIB. As medidas que serão tomadas pela equipe econômica, levará fatalmente à retração da economia em cerca de 2%, novamente.
A "manobra" da Dilma em tentar passar o ano de 2016 com "déficit fiscal" de R$ 30,5 bilhões, não deu certo. A Dilma e o ministro de Planejamento Nelson Barbosa, não esperavam que a agência de classificação Standard Poor's antecipasse o rebaixamento da nota do Brasil para "grau de especulação". A agência de classificação pegou a Dilma e equipe econômica de "calças arriadas". Isto que é a grande verdade! Para refrescar a memória dos leitores: o "equilíbrio fiscal" é dogma desde Império Romano, como segue o ditado abaixo creditado ao Marco Túlio Cícero.
Colaboração: @Angelpatricias
A aventura "preconcebida" da Dilma vai custar à população mais um ano de retração na economia, tão severa quanto ao deste ano. O País viverá "depressão". E País em depressão demora para reverter a tendência, a não ser que tenha "fatos novos" significativos no horizonte. Quem já estava preparando a "decolagem" do País no próximo ano, pode ir tirando o "cavalo da chuva", porque isto não acontecerá!
O quadro da economia só mudará com a renúncia ou impeachment da Dilma. Mesmo assim, o calendário político, pós Dilma, demanda certo tempo. Em caso de Dilma deixar o governo seja de qual forma, a eleição do próximo presidente deverá ocorrer só em outubro de 2016, juntamente com eleições municipais. Por esta razão, mesmo com renúncia da Dilma, dificilmente o quadro da economia em 2016, não mudará.
Enfim, o povo escolheu Dilma para governar o País e pagará por isso: a economia brasileira estará "morto" no próximo ano. Mesmo a Dilma tomando atitude pró Joaquim Levy, produzindo "superávit fiscal", o quadro da economia em 2016 será desolador, conforme exposto!
Pró impeachment <~~~ Acesse e assine a petição!
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Ossami Sakamori
Source: Ossami Sakamori BlogSpot.com
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