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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Com Dilma, desemprego explode!


Enquanto os políticos estão brincando de acusações mútuas, de quem tem mais culpa no cartório, a economia do País está em frangalhos. O palco principal da política brasileira está a briga entre Dilma e Cunha. A Dilma acusando Cunha de corrupto e lamenta que o Cunha seja um brasileiro. Por outro lado, Cunha tira sua lasquinha sobre a fala infeliz da Dilma de que ela não considera Petrobras como parte do governo. Dizem que a briga é de cachorros grandes. Para mim, a briga é de dois vira latas! Briga de "moleques de rua".

A notícia hoje no Estadão é de que no Complexo Petroquímico de Rio de Janeiro, Comperj, o Consórcio Tubovias está demitindo 1 mil funcionários por falta de acordo na negociação de aditivos contratuais com a Petrobras. Ainda segundo a notícia, desde janeiro deste ano já foram demitidos mais de 5 mil trabalhadores do Comperj. Como para cada 1 trabalhador direto, está vinculado 2 trabalhadores indiretos, só nas obras do Comperj houve demissão de cerca de 15 mil trabalhadores.

As demissões no Comperj são apenas a ponta do "iceberg" de uma série de demissões que vem ocorrendo, não só com a paralisação das obras da Petrobras, mas também de outros setores da economia. As montadoras de veículos é uma outra ponta do "iceberg" que confirma as demissões em massa. As demissões nos outros segmentos da economia estão sob a lâmina d'água do "iceberg" ou dos "icebergs".

Único setor que mantém o mesmo nível de emprego é o de agronegócio. A baixa do preço de commodities no mercado internacional está sendo compensado com a valorização do dólar. Se não fosse contribuição do setor agrícola na formação do PIB, a retração da economia para este ano previsto em 3%, seria muito maior e o desemprego seria muito mais grave do que assistimos, hoje. O Brasil está a alcançar 10 milhões de desocupados entre a população economicamente ativa. Não está computado neste contingente as famílias beneficiárias do Bolsa Família que ascende a 13 milhões.

Enquanto os "vira latas" brigam, quem sofre os efeitos da política econômica perversa é a população. Que os políticos de todas latitudes se lembrem de que eles são meros representantes do povo. Nada mais que isto. Que eles se lembrem de que ninguém deu cheque em branco para fazerem o que eles bem entendem.  

O povo está de olho!

Ossami Sakamori



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