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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Com Dilma, será o fim do Brasil !


Dilma está no governo, mas não governa. Politicamente, o governo Dilma não existe mais! Há clara evidência de que a falta experiência política da Dilma Rousseff para conduzir destino do País, está levando o País ao abismo. Dilma, de gestora pública passou à presidência da República, pelas mãos do ex-presidente Lula da Silva, sem ter a qualificação comprovada nas urnas. Nas horas de crise, Dilma não mostra que tem liderança para angariar sustentação política no Congresso Nacional. Dilma é presidente da República que não governa.

Presidente Dilma não consegue transmitir à população o projeto do governo do seu segundo mandato. Dilma fala, vagamente, que há necessidade de fazer ajustes contra "medidas anti-cíclicas" tomadas no seu primeiro mandato, sem assumir a culpa dos erros cometidos. Claramente, a Dilma não tem noção do que seja a própria "medidas anti-cíclicas". Dilma não tem plano de governo para o segundo mandato, a não ser o objetivo de permanência no poder do seu partido, o PT. Dilma, atende apenas a permanência da facção criminosa no poder.

Presidente Dilma entregou a condução da economia para os ministro Joaquim Levy na Fazenda e Nelson Barbosa no Planejamento. Ambos nomes indicados para cargos mais importantes na economia, são muito pequenos para produzir um "plano sustentável de desenvolvimento" do País. Dito e feito. A equipe econômica, mal consegue fazer plano de ajustes fiscais sustentáveis. Não há nenhum sinal de que a equipe econômica é capaz de levar o governo Dilma até o fim do mandato. Dilma está a decretar o suicídio político.

Na área política, a presidente Dilma, está em posição totalmente frágil. Dilma, mesmo com a última reforma ministerial, não conseguiu votos suficientes para dar sustentação ao governo no Congresso Nacional. Não consegue votar nem os "vetos" da "pauta bomba" aprovada pelo Congresso Nacional. Adiou os vetos para o mês de novembro.  Assim como os projetos de ajustes do Orçamento Fiscal de 2016, vão para calendas gregas.

Presidente Dilma tenta "barrar" os processos de impeachment através de "liminares" do STF para adiar o julgamento do processo. Paralelamente, presidente Dilma será julgado num processo denunciado pelo PSDB de uso do poder político e econômico na campanha de 2014. Neste processo, Dilma não conseguiu o arquivamento, mesmo com parecer da ministra petista no TSE. O julgamento do processo ocorrerá nos próximos 6 meses, segundo presidente do TSE. Se o Congresso Nacional não votar o impedimento, será o TSE a cassar o mandato da Dilma.

O mercado financeiro nacional e internacional e os empresários brasileiros estão cientes deste quadro caótico. As agências de classificação de riscos, estão a rebaixar a avaliação de risco Brasil. Os empresários de todos os setores estão com novos investimentos congelados até a definição da situação política do País. O Brasil entrou no estado de semi-coma. Brasil não consegue mais andar para frente, só anda para trás.

Enquanto isto, a população brasileira vê a deterioração da economia, sobretudo, nos seus bolsos. A inflação oficial alcançando o patamar de 10% ao ano e inflação de bolso (consumo) batendo a casa dos 30%, e está corroendo a renda do trabalhador. A alta taxa de juros para consumidor, em média, 360% para cartões de crédito e 240% para saldo devedor nos bancos, comparado com aumento da renda atrelada à inflação passada, não alcança o aumento dos preços. A "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" conquistado pela população nos 8 anos do governo Lula da Silva, está a esvair rapidamente. A nova "classe emergente" está voltando à velha "classe C", numa velocidade espantosa. 

A população sente ao seu redor, em algum membro da família, o desemprego. O País nos últimos 12 meses já desempregou mais de 1 milhão de pessoas. E as demissões continuam. Como dito acima, os empresários estão diminuindo o ritmo ou mesmo fechando os seus estabelecimentos, aumentando ainda mais a pressão do desemprego. 

A população desocupada de pessoas economicamente ativas está se aproximando de 10 milhões. Por motivos já anunciados no preâmbulo desta matéria, o quadro recessivo não tem prazo para terminar. Preveem os analistas econômicos que, no mínimo, o quadro deverá perdurar até o final de 2016.  Na minha previsão, até o final do mandato da Dilma. O quadro da economia assim, só mesmo no primeiro ano do governo Collor. 

O quadro da economia do ano que vem, 2016, será pior do que o deste ano. O ano de 2015, o patamar de partida foi de relativa estabilidade, grande parte mantido pelos gastos do governo federal em função da campanha da própria presidente Dilma. O ano de 2016, vai sair do patamar de PIB negativo próximo de 3%, inflação oficial de 10% ao ano e com desemprego crescente. Se o ano de 2015 está ruim, o ano de 2016 será muito mais caótico. 

Se pedissem para eu dar conselho sobre o que fazer no ano de 2016, diria que melhor seria "hibernar", até que apareçao sinal de melhora no quadro da economia. E o quadro da economia não vai melhorar com a Dilma na presidência da República. 

O que eu posso garantir é que a manutenção da presidente Dilma no seu cargo até o fim do mandato, será o fim do Brasil. 

Ossami Sakamori





Credit: Ossami Sakamori BlogSpot.com

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