Crédito da imagem: vinoesapore.wordpress.com
O País não conseguiu superar as sua próprias mazelas políticas neste ano, ao contrário do que este blog previu nas matérias do primeiro semestre deste ano. O aparelhamento do Estado brasileiro pela facção criminosa denominado de PT, está retardando o desfecho que já deveria estar resolvido. Infelizmente, o País apequenou-se perante o mundo. O Brasil virou piada para os habitantes do primeiro mundo.
Politicamente, o País virou ringue da disputa de poder entre presidente da República Dilma Rousseff e presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Infelizmente, somos obrigado a ler e assistir a disputa entre dois personagens, que ao meu ver, nem deveria estar ocupando cargos públicos de relevância. Estamos na mão de uma presidente da República, no mínimo, incapaz e um presidente da Câmara dos Deputados corrupto. Pior quadro politico não poderia existir.
O processo de impeachment da presidente Dilma, instrumento previsto no Artigo 15º da Constituição da República, está sendo retardado com interferência indevida do Poder Judiciário sobre o Poder Legislativo. O processo de impeachment da Dilma não anda porque há interesse particular do presidente da Câmara Eduardo Cunha de usar o impeachment como moeda de troca para evitar a cassação do seu mandato de deputado. Em caso de perda de mandato de parlamentar, o Eduardo Cunha seria julgado pelo juiz federal Sérgio Moro. Isto, Eduardo Cunha não quer! E nem tão pouco, a Dilma Rousseff.
Neste imbróglio político, a presidente Dilma, não consegue a maioria no Congresso Nacional para aprovar medidas importantes para o equilíbrio das contas fiscais. O governo já admite que o Balanço de 2015, deve fechar com "déficit primário" ao invés de pequeno "superávit primário", prometido pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy nos périplos pelas principais praças financeiras internacionais. Isto pode custar muito caro para o País.
O Orçamento Fiscal de 2016, que deveria ser aprovado até o final de dezembro, encontra-se no impasse, na dependência do Congresso Nacional em aprovar ou rejeitar as novas medidas, incluindo a criação da nova CPMF. Sem maioria no Congresso Nacional, dificilmente, a nova CPMF será aprovado, permanecendo assim, o "déficit primário" previsto no projeto de Orçamento Fiscal original. O "déficit primário" de 2016, somado ao "déficit primário" deste ano, o rombo para o ano que vem será muito maior do que deste ano.
Nem é preciso ser analista econômico para entender que, nos próximos meses virão rebaixamento de notas de classificação de riscos de outras agências, além da Standard Poor's. O Brasil já amarga uma nota "grau de especulação" ou "junk" (lixo) e bastaria mais uma nota para haver fuga maciça de capital estrangeiro do País.
Nas condições expostas, só podemos avaliar que o ano de 2016 será pior do que o ano de 2015.
Ossami Sakamori
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