O meu foco não é nem Lula e muito menos Dilma. Meu foco é o Brasil. Brasil é minha pátria, Brasil é país que acolheu os meus pais, como imigrantes. Brasil é país que deu-me formação de engenheiro e de professor universitário. Brasil é país que deu estudos universitários para meus filhos. Brasil é o futuro dos meus filhos e minha neta. Não troco o Brasil por nenhum país do mundo.
Estou muito chateado. Estou muito tenso. Estou muito preocupado pelo que o Brasil está passando e que está a enfrentar situações mais difíceis das que de hoje. Transformaram o Brasil numa republiqueta ao invés de País com futuro. Pela idade que tenho, sinto não poder ver Brasil pujante, desenvolvido e culto, ainda em vida. Isto me deixa muito triste.
Tudo começou em outubro de 2010, com eleição da Dilma Rousseff para presidência da República. As eleições do primeiro mandado da Dilma foram, parte, financiado pelo dinheiro de propina no DNIT. As denúncia do propinoduto do DNIT foram feitas pela imprensa e culminou na demissão do ministro Alfredo Nascimento dos Transportes. No entanto, nada foi apurado com profundidade. A denúncia foi sem apuração dos fatos. A imprensa se calou. Os políticos se calaram.
No dia 1º de janeiro daquele ano, começou a política econômica equivocada. Foram implementadas política econômica com erros sistêmicos para atender a vontade da presidente Dilma em tentar ficar na história do Brasil, como presidente "mãe dos pobres". Hoje, a Dilma fala da política econômica equivocada do primeiro mandato de "medidas anti-cíclicas" (sic). Sabe lá, o que significa o termo inventado pela Dilma. Claramente falando, as "medidas anti-cíclicas" (sic) visava "apenas" para produzir a "sensação de bem estar" e a "sensação de poder de compra" da população de "classe emergente". Como não há almoço grátis, chegou a hora de pagar a conta. E o preço está sendo muito alto para a população.
O resultado da política econômica equivocada veio produzir distorções que colocou o Brasil no rumo da insustentabilidade econômica e social. Foi uma pena que as alertas sobre o equívoco da política econômica foi duramente combatido por este blog, desde fevereiro de 2012, mas não foram dadas importâncias devidas pela grande imprensa, tendo à frente a Rede Globo. A grande mídia, só se faz reproduzir "release" do Palácio do Planalto.
Confirmado a reeleição da Dilma em outubro de 2014, por meio de mais evidente "estelionato eleitoral", onde a candidata acusou o opositor de que ele, opositor, iria promover mudanças na economia que provocaria "demissão em massa". Passado eleições, a presidente Dilma vem exatamente realizando mudanças condenadas na campanha eleitoral. Dilma realiza "ajustes fiscais" que penalizam os trabalhadores e empresários. Nunca houve unanimidade contra os ajustes do governo.
É incorreto pensar que todos os problemas do Brasil serão resolvidos com os "ajustes fiscais". As despesas do governo federal cresce 6% ao ano real. Os "ajustes fiscais" não se sustentam, sem resolver os problemas estruturantes do País. Os problemas estruturantes são de toda ordem. A máquina do governo federal está "inchada" para atender apenas os interesses políticos. Os gastos na previdência social está insustentável. Sem os ajustes estruturantes o Brasil quebra em 10 anos!
Ao mesmo tempo que o Brasil enfrenta problemas econômicos de toda ordem, causando inflação de dois dígitos e crescente aumento de desemprego, o Brasil passa pela "crise moral". O Brasil passa por "crise moral" pela ladroagem dos agentes públicos.
Somente as ladroagens dos cofre públicos levantadas pela Operação Lava Jato chega a R$ 10 bilhões. Sim, estamos a falar de R$ bilhões e não de R$ milhões. E a vida continua no mesmo para os principais responsáveis pela maior ladroagem que a história do Brasil. O ex-presidente Lula e atual presidente Dilma são responsáveis direta e indiretamente pela ladroagem na Petrobras. Por enquanto, estou vendo a blindagem dos presidentes na Operação Lava Jato, apesar de todas evidências.
A ladroagem levantada pela Operação Lava Jato, em parte, é responsável pela "crise moral" que passa o Brasil. Na esteira da "crise moral", estamos à assistir a "crise econômica", que está deixando colocando o País num beco sem saída.
Enquanto o Brasil não extirpar a facção criminosa que tomou conta do Palácio do Planalto, o Brasil está fadado a continuar pequeno, uma País de quinta categoria no cenário internacional. É uma pena que o Brasil com tantas riquezas naturais e posição geográfica privilegiada, não tenhamos perspectiva de participar como líderes do mundo ao lado das potencias econômicas junto com os Estados Unidos e da China.
Quero meu Brasil de volta!
Ossami Sakamori
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