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domingo, 27 de dezembro de 2015

Dilma deixará o posto de presidência, em breve.



Não é tarefa fácil, traduzir para leigos em economia, a crise que vivenciamos. O governo Dilma alardeia um novo surto de crescimento, aproveitando a troca de ministro da Fazenda, de Joaquim Levy para Nelson Barbosa. A crise econômica, a pior dos últimos 13 anos, com sequência de estagnação e retração, não se resolve apenas com troca de ministros. Por assunto ser um tanto complexo, vou tentar explicar aos leitores utilizando-se da analogia com o último desastre ecológico que o País presenciou, a da Mariana. 

O Brasil  é como mineração da Samarco em Mariana, Minas Gerais. Se não tivesse acontecido o desastre, o problema da minas da Samarco iria ficar escondido. Assim como, a economia do País, pelo menos, nos últimos 13 anos, vem lavando dinheiro sujo, produto da ladroagem na Petrobras, devidamente acobertado pelo Palácio do Planalto, a Samarca lavava minérios sujos e depositava o lixo nos lagos de contenção. Igualmente, na Petrobras, enquanto não se deflagou a Operação Lava Jato, ninguém imaginou que havia tanta sujeira escondida.   


No caso do governo do PT, o estopim foi a descoberta pela Operação Lava Jato, o maior esquema de ladroagem conhecido nos 5 séculos da história do Brasil. São R$ 20 bilhões de dinheiro da propina que passou do caixa da Petrobras para os parlamentares e agentes protegidos pelo Palácio do Planalto. A Lava Jato mostrou ao País, como que rompimento da barragem da Samarco, a o lixo produzido pela facção criminosa dominados pelos partidos de base do governo Lula da Silva e da Dilma.


Joaquim Levy como ministro da Fazenda, assim como presidente da Samarco, nada puderam fazer diante do tamanho da catástrofe ou da ladroagem da Petrobras. Tanto quanto o rompimento da barragem da Samarco, as consequências da ladroagem na Petrobras não se circunscreveu ao âmbito da Companhia. A ladroagem na Petrobras, deixou marcas de destruição no meio do caminho, tanto quanto o rompimento da barragem. O ano de 2015, foi recheado de notícias sobre prisão de alguns integrantes do esquema R$ bilionário.

Não é compreensível que uma presidente da República faça avaliação da situação apenas através de sobrevoo. É assim que a presidente Dilma trata a política econômica do País, na zona de conforto, sem preocupação com a repercussão das medidas na sociedade brasileira. Avião e helicóptero presidencial à disposição, com cartões corporativos pagando despesas pessoais, não sente as dores da população atingida. Dilma age com arrogância e soberba.



A presidente Dilma não tem coragem de enfrentar a BHP e a Vale, donos da Samarco cassando a concessão da exploração do minério de ferro, tão pouco a Dilma tem coragem de enfrentar de frente os empreiteiros que roubaram os R$ 20 bilhões. Pelo contrário, a presidente Dilma firmou acordo de "leniência" com os empreiteiros para dar continuidade às obras na Petrobras. Dilma limpou a ficha dos empreiteiros com pagamento de multas que somam cerca de R$ 2 bilhões. Dilma disfarça a sua fraqueza com frases destemperadas, de efeito. 

O rompimento da barragem da Samarco causou danos ao meio ambiente, que levará muitos anos para a sua total recuperação. A que custo, não sabemos. Por outro lado, a ladroagem na Petrobras, causou feridas na cadeia produtiva da Companhia, que levará muitos anos para voltar à normalidade. Enquanto isto, a cadeia de fornecedores da Petrobras coloca milhares de trabalhadores na rua. Isto é apenas a parte visível do problema da crise econômica que atravessa o País.

O presidente da Samarco não está preso, está livre e solto, sob alegação de que BNP e Vale são importantes contribuintes de impostos do governo federal. Alega-se sobre as empresas empreiteiras do Lava jato de que são importantes empregadores de mão de obra, por isso o oferecimento do acordo de leniência, mediante pagamento de multa. Isto é como dar atestado de idoneidade para os empreiteiros corruptos. Dilma não tem coragem de denunciar os membros do Conselho da Administração da Petrobras, porque ela própria fez parte. 

O Brasil atravessa grave crise econômica demonstrados pelos piores indicadores dos últimos 13 anos, pelo menos. Inflação de 10,8%, taxa Selic em 14,25%, retração de 3,6% do PIB. O próprio Banco Central prevê muita dificuldade no próximo ano. O Brasil está como a vale do Rio Doce, com cicatrizes expostas. As medidas desenhadas pelo novo ministro da Fazenda, vai agravar ainda mais a inflação. O Brasil está prestes a experimentar situação semelhante aos últimos anos do governo Cristina Kirshner da Argentina. 



Para sair desta situação, o Brasil precisa voltar a usar as cores da bandeira brasileira, o verde, o amarelo e o azul. Chega que vermelho das cores do lamaçal produzida pela Samarco. A postura da Dilma chega a ser irritante. Dilma é arrogante, cheio de soberba. Dilma faz referência da condição de preso político no regime militar, mas não fala nada sobre US$ 1,4 milhão que amealhou no arrombamento do cofre do Adhemar de Barros. 

Como que corada como rainha de algum reinado, a presidente Dilma insiste que o mandado de presidente é dela. Alega Dilma que o mandato foi conquistado pelo voto popular. No entanto, a presidente Dilma ignora que o mandato de presidente da República pertence ao povo. Esquece a Dilma que o povo que a elegeu pode destituí-la, conforme faculta a Constituição da República. Dilma classifica o direito do povo como sendo "golpe" da oposição. Nada disso é verdadeiro. 

Enquanto o País estiver transferindo R$ bilhões para o setor bancário e capital especulativo financeiro em detrimento ao setor produtivo, a economia amargará desempenho ridículo. Isto o governo sabe. Isto faz parte da matriz econômica da facção criminosa que trabalham para os ricos e os poderosos que assediam o Palácio do Planalto. Os programas como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida servem apenas como cortina de fumaça para esconder os verdadeiros beneficiários, da equivocada política econômica.

A população precisa de nova postura para tomar de volta o Palácio do Planalto, invadido pela facção criminosa. Porém vejo no horizonte a esperança de que  assim como a cidade de Linhares volte ao que era antes do rompimento da barragem em Mariana, tenho convicção de que, em breve, haveremos de resgatar o Palácio do Planalto para entregar novamente às mãos do povo brasileiro.



Concluo, sem medo de errar, que a presidente Dilma é pivô das tragédias que assola o País. Ela vai deixar o posto de presidência da República, muito breve. É o meu prognóstico!

Ossami Sakamori










@SakaSakamori


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