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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

JBS/Friboi no caminho da falência.

Em 19 de janeiro de 2014, fiz matéria sobre JBS/Friboi que deu maior audiência neste blog. Com o presidente do grupo JBF/Friboi envolvido em falcatruas pelo Banco Original do grupo econômico, é importante relembrar o assunto. Segue a matéria daquele dia sob o título: "JBS/Friboi deverá financiar a campanha da Dilma". 



Eu disse em 19/1/2015, há 2 anos:


Deu na Folha de ontem, 18/1/2014. Sob o argumento de promover a internacionalização e reduzir a informalidade, o BNDES injetou, por da meio da compra de ações e títulos, R$ 12,8 bilhões em frigoríficos como JBS, Marfrig e Independência desde 2007. A cifra corresponde a 9% do orçamento do banco em 2014. 

Também na Folha de 5/1/2014. Em meio às celebrações da virada do ano, o BNDES selou um acordo para, mais uma vez, favorecer o grupo Mafrig, um dos "campeões nacionais" do governo Lula. Com uma dívida de quase R$ 6,7 bilhões e valendo R$ 2,1 bilhões na Bolsa, o Mafrig está numa situação financeira muito delicada. Em meados de 2013, o grupo repassou a Seara ao concorrente JBS, que assumiu R$ 5,85 bilhões em dívidas.

Sempre, as notícias vem em conta gotas.  Mas, as maracutaias dos governos Lula & Dilma, pelo menos no âmbito do BNDES, estão blindadas.  O dinheiro dos empréstimos ou participações do banco de fomento federal, somem no ralo, sem dar mínima explicação ao mercado e ao contribuinte.  Foi o que aconteceu com os empréstimos do BNDES, no montante declarado pelo próprio BNDES em R$ 10,6 bilhões concedidos ao grupo OGX.  Simplesmente, ninguém explicou para onde foi parar.  

As notícias que a Folha levantou, fala-se em passivo do grupo de empresas frigoríficos junto ao BNDES em R$ 12,8 bilhões, que aparentemente corresponde às participações acionárias aos grupos de empresas citadas, via BNDESpar, braço de participação financeira do banco de fomento federal, BNDES.  Isto é valor de aquisição das ações das companhias citadas no boom da Bolsa de Valores.  Hoje, no mercado este montante de investimento deve estar valendo cerca de 20% do valor colocado pelo BNDES.

A Folha aponta aponta que a Mafrig se encontra em situação delicada.  Consta na notícia, também, que JBS, outra empresa do ramo de frigorífico, assumiu uma dívida junto ao BNDES no montante de R$ 5,85 bilhões na aquisição da empresa Seara pertencente a Mafrig, para não deixar a Mafrig naufragar de vez.  Foi dada uma espécie de sobrevida a Mafrig para evitar outro escândalo igual ao da empresa OGX do Eike Batista.

Há um inquérito correndo corrento na área da Justiça Federal do estado de Rio de Janeiro, em investigação pelo MPF/RJ, sobre osempréstimos suspeitos do BNDES ao grupo Mafrig.  Consta do inquérito, que a empresa Mafrig teria contratado uma empresa de consultoria que pertencia ao atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho. 

As maracutaias são feitas, intra muro, para evitar vazamento de informações negativos.   No papel manipulado, aceita tudo!  Assim como, a situação real da OGX foi escondido pelo próprio BNDES ao mercado acionário e ao público em geral.

O financiamento ao grupo JBS/Friboi é apenas ponta de "iceberg" dos empréstimos fajutos do BNDES aos frigoríficos.  Isto, não sou eu que estou a afirmar, mas no mercado financeiro, até engraxate da Bovespa sabe que o rombo maior vem da empesa JBS.  Para quem não sabe, com a ajuda do Lula & Dilma, o grupo se tornou maior empresa no setor de frigoríficos, senão, o maior faturamento do Brasil.  Isto não quer dizer muita coisa.  A maior empresa montadora nos EEUU, a empresa americana General Mortors quase foi a pique, na crise financeira americana de 2008, se não fosse socorro do Obama.

O setor de de frigoríficos é um segmento que a margem da rentabilidade operacional é quase nula.  A JBS não ganha no operacional, mas sim no financeiro, tanto quanto GM ganhava no financeiro ao invés de operacional, produzindo seus veículos.  O grupo JBS está na corda bamba há muito tempo.  Estima o mercado que o grupo JBS deve ao sistema BNDES, com empréstimos subsidiados, o Bolsa Empresário, num montante que beira R$ 30 bilhões.  O patrimônio líquido da JBS é de R$ 8 bilhões, segundo balancete de 3ºT/ 2013, descontado os R$ 14,8 bilhões de valores intangíveis, que poderão não valer nada. 

Bem, o conglomerado JBS, é dos outros Batistas, o dos meninos Joesley e Wesley Batistas, famosos também no "jet set" nacional e internacional, que exibem iate de US$ 40 milhões, comprado, indiretamente, com o dinheiro financiado pelo BNDES e seus jatinhos cruzam o País de norte ao sul. Os Batistas de Goiás, acontecem no mundo social, também. 


Vestido de noiva: R$ 600 mil

Estes Batistas, tem comportamento megalomaníaco do outro Batista, o empresário estelionatário Eike Batista.  Acontecem e esbanjam o dinheiro nosso, o suado dinheiro do contribuinte que abastece o sistema BNDES. Ambas famílias Batistas tem em comum os padrinhos Lula & Dilma.  Isto explica, a ascensão repentina do JBS/Friboi.  

Enquanto permanecer os Lula & Dilma, os  Batistas dos carnes Friboi do Tony Ramos, estarão na mídia e estarão abastecidos com o dinheiro fácil do BNDES.  Só para lembrar, o presidente do Banco Central do Lula, o banqueiro Henrique Meirelles é o principal articulador empresarial do grupo junto ao governo da Dilma.  Costa quente eles tem, até demais.  Até quando o grupo JBS vai viver às custas do BNDES, ninguém sabe.  Só Dilma sabe!

JBS/Friboi conhecido pelo comercial do ator Tony Ramos é o próximo a sucumbir, se o governo PT perder eleições.  Se Dilma ganhar eleições, a festa continua!  E cada vez mais BNDES vai botar nosso dinheiro no Friboi do Tony Ramos. Com certeza absoluta, JBS será o principal financiador da campanha da Dilma.  Quem sabe, Tony Ramos será o principal mascote da Dilma 2014. 

Cai fora, Tony Ramos, antes que Friboi afunde!

Ossami Sakamori










@Japa_Saka


Via: Ossami Sakamori BlogSpot.com

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