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O Banco Bradesco apresentou lucro líquido de R$ 17,19 bilhões, 13,92% de aumento em relação ao número de 2014 que foi de R$ 15,08 bilhões. A rentabilidade em relação ao patrimônio líquido de R$ 88,90 bilhões foi de 20,5%.
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O quinto maior banco comercial, o Banco Santander Brasil alcançou o lucro líquido de R$ 6,6 bilhões em 2015, com aumento em relação ao ano anterior de 13,2%. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 12,4%.
Enquanto o setor produtivo brasileiro amargou prejuízo em 2015, marcado pela retração de 3,67% no PIB, o capital especulativo, incluindo o sistema financeiro, vem ampliando o seu patrimônio conforme já noticiei em matéria no final do ano Dilma transfere 200 bilhões para banqueiros .
É importante que o sistema financeiro tenha solidez e garanta a liquidez. No entanto, vamos lembrar que o sistema bancário é concessão de serviço público. Ponto. As instituições bancárias agem e prestam serviços de administração da moeda, sob supervisão e fiscalização do Banco Central do Brasil. Por esta razão, entre outras, que o Banco Central pode intervir "extra-judicialmente" a qualquer instituição financeira para garantir a saúde no setor financeiro do País.
O sistema bancário, especuladores e fundos institucionais, ao contrário do setor produtivo, ganham com a inflação. Eu disse, ganham com a inflação. Quanto maior o índice de inflação, maior o ganho. Os bancos torcem pela inflação alta. O setor bancário navega à favor da crise econômica, de preferência associado à inflação alta. O Brasil se encontra nesta posição. Está tudo como o diabo (banco) gosta.
Com a inflação em alta e taxa básica de juros Selic nas alturas, as grandes corporações preferem aplicar o seu capital financeiro na dívida do Tesouro do que aplicar no sistema produtivo, sem correr risco inerente à sua atividade. Isto é uma distorção da política "neoliberal" preconizada pelo FMI - Fundo Monetário Internacional. Brasil é cotista importante do FMI, ocupando a 10ª posição em aporte de capital. Essa história de Dilma criticar o FMI, como vilão fosse, é apenas o pano de fundo para esconder a prática do "neoliberalismo" ortodoxo do próprio organismo. Vamos botar os pingos nos is, para que não pairem dúvidas.
Com a inflação em alta e taxa básica de juros Selic nas alturas, as grandes corporações preferem aplicar o seu capital financeiro na dívida do Tesouro do que aplicar no sistema produtivo, sem correr risco inerente à sua atividade. Isto é uma distorção da política "neoliberal" preconizada pelo FMI - Fundo Monetário Internacional. Brasil é cotista importante do FMI, ocupando a 10ª posição em aporte de capital. Essa história de Dilma criticar o FMI, como vilão fosse, é apenas o pano de fundo para esconder a prática do "neoliberalismo" ortodoxo do próprio organismo. Vamos botar os pingos nos is, para que não pairem dúvidas.
O privilégio dado ao setor bancário em detrimento do setor produtivo é política econômica da presidente Dilma. É uma distorção da matriz econômica "neoliberal" adotada nos últimos 21 anos pelos sucessivos governos. A política "neoliberal" com forte intervenção do Estado na economia, não difere muito entre o governo do PT e o governo do PSDB. E ponto final.
É exatamente, dentro deste contexto é que defendo uma "nova matriz econômica" (Matrix), que não é tão nova, mas diferencia da "neoliberal" clássica praticada pela Dilma. Quem ler atentamente, as minhas matérias, desde 2012, saberá a diferença das matrizes econômicas entre a "neoliberal" e a dos que se opõe. Posso afirmar com segurança de que não estou sozinho neste pensamento que. genericamente, estou a denominar de "Matrix".
Com Dilma ou um eventual um novo governo, não haverá chance do País tomar o rumo do desenvolvimento sustentável, se não houver mudança na política econômica "neoliberal" para a "Matrix". Mudança de nomes na presidência, não significa muito, se não houver a mudança na matriz econômica do futuro presidente da República.
Ossami Sakamori
Credit: Ossami Sakamori BlogSpot.com
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