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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

matrix 1. Quebra do monopólio de petróleo !


Não vejo solução para salvar a Petrobras. A Petrobras padece de males acumulados desde a sua criação em 1953 pelo presidente Getúlio Vargas. Petrobras está longe de ser o "orgulho nacional", pelo contrário, é motivo de "vergonha nacional". Apesar da negativa do governo, como acionista majoritário, a Petrobras está em "estado de falência".

Só a quebra de monopólio da Petrobras na área de exploração, refino e comercialização poderá deixar transparente a situação real da Companhia.  Não há porque "privatizar" a Petrobras, pelo menos neste momento. Se o governo e a própria direção da Petrobras acham que a Companhia é viável, que deixe a Petrobras continuar a operar, no regime de "livre concorrência" com as empresas estrangeiras, os gigantes do setor. Deixem o "pré-sal" com a Petrobras, porque o próprio presidente Bendine afirma que o custo de exploração do "pré-sal" é de US$ 8 o barril. Quero ver ele extraindo o "pré-sal" a U$ 8 o barril. Chega a ser ridícula a afirmação como esta. 

Deixem os gigantes do setor atuarem na importação de petróleo bruto, no refino e na distribuição, em igualdade de condições com a Petrobras. Para lembrar os leitores, a gasolina pura, na bomba, nos Estados Unidos, está sendo negociados a uma média de US$ 0,50 o litro, ou grosso modo R$ 2,00, "sem adição" de 27,5% de álcool anidro. O preço base para efeito de equalização de tarifas pelo CONFAZ é de R$ 3,67 o litro no País. 

Mesmo que agregue sobrepreço devido aos "impostos e contribuições", cerca de 25% sobre o preço de gasolina aos preços praticados nos Estados Unidos, ainda assim o preço de gasolina pura deveria estar custando na bomba não mais que R$ 2,50 o litro, no País. Eu disse, o preço de gasolina pura no Brasil deveria estar custando R$ 2,50 o litro, no máximo.

A simples conta de matemática demonstra que  o usuário de veículos automotores, aeronaves e indústrias em geral, "subsidiam" o preço do petróleo para que a Petrobras continue com a administração ineficiente. Os contribuintes continuam "subsidiando" a ladroagem na Companhia para tornarem os "fornecedores" e os "traficantes de influências", virarem as pessoas mais ricos do Brasil e do mundo. 

A Petrobras carrega uma dívida de US$ 130 bilhões, equivalente a R$ 520 bilhões na cotação de dólar a R$ 4, para um patrimônio líquido "fictício" de R$ 290 bilhões. A Petrobras carrega R$ 727 bilhões de imobilizados contábeis, que está recheado de "esqueletos" acumulados ao longo dos 63 anos de existência. Há que fazer "reavaliação" do imobilizados para expurgar os "esqueletos". O governo tem medo de mandar reavaliar o ativo imobilizado porque exporia a verdadeira situação patrimonial da Petrobras, isto é, o "estado de falência".

A nova matriz econômica (matrix, de minha concepção), prevê "o fim do monopólio de exploração, refino e comercialização do petróleo". Não estou propondo a "privatização" da Petrobras. Desafio os "neoliberais" de hoje e de ontem a quebra do monopólio na área do petróleo. Desafio os administradores da Petrobras a realizar o expurgo dos ativos "esqueletos" da Companhia. 

Com a nova matriz econômica (matrix), tenho certeza de que o País não verá mais uma imagem como esta que reproduzo abaixo. Com a transparência, e a livre concorrência, vai acabar o domínio da Petrobras por uma facção criminosa.



Defendo o fim do monopólio da exploração do petróleo pela Petrobras!

Ossami Sakamori






Original: Ossami Sakamori BlogSpot.com

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