Crédito da imagem: Gazeta do Povo
Estamos no final do primeiro trimestre, do segundo ano de recessão, e a economia brasileira não mostra sinais de recuperação. Muito ao contrário, na ponta do consumo, há visível sinais de que a crise veio para ficar, pelo menos até o final deste ano.
A queda da venda do setor automobilístico em relação ao mesmo período do ano passado, aponta queda acima de 25%. A queda de venda de imóveis novos caiu mais de 60% em relação ao mesmo período de 2015. Único setor que está em expansão, pelo menos em volume de produção, é a área agrícola com expansão média de 2% em relação ao volume de produção do ano passado.
A indicação de que a crise econômica atingiu todos os segmentos da classe social, podemos avaliar, grosso modo, pelo número de pessoas que adiaram viagens nos próximos seis meses, em mais de 60%. Nesse período de Semana Santa, o movimento do maior terminal rodoviário do País, a Rodoviária do Tietê, o movimento de passageiros que utilizam este tipo de transporte, caiu em 50% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fica de fora, o segmento da classe A que corresponde a cerca de 4% da população brasileira, que nunca ganhou dinheiro como agora. A classe A, nos últimos 12 meses teve ganho líquido de R$ 250 bilhões com juros reais dos títulos do Tesouro e pelos diversos tipos de subsídios. Este é um dos fatores de a classe dirigente não engajar no movimento pela mudança no rumo do País. Sem querer fazer divisão de classes sociais, a verdade tem que ser dita.
Nos próximos meses vamos assistir instabilidade política de toda ordem. O processo de impeachment está em marcha. O processo de cassação da chapa Dilma/ Temer está a ser relatado e votado no terceiro trimestre deste ano. Por consequência, poderá haver troca troca de presidentes, se houver encaminhamento positivo nas diversas frentes.
É possível e provável que o Brasil tenha 4 presidentes neste ano: Dilma, Temer, Cunha e um novo, eleito em eleição extraordinária, tudo de acordo com que determina a Constituição da República. Com tanta instabilidade política não há plano econômica que resista. O Brasil terminará com recessão de 4% conforme previsto pelo economista chefe do Banco Itaú e por este blog no início do ano.
Diante do quadro, o novo presidente, eleito, deverá colocar o País no Centro de Tratamento Intensivo. A boa notícia é que, ao contrário do que dito pelos analistas econômicos, o Brasil sairá da crise, se tomadas medidas adequadas, em curto espaço de tempo. O Brasil terá que ser repensado. Recomendo a leitura de uma nova política econômica, proposta por este que escreve.
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Simples mudança de nomes não garante a mudança do rumo do País.
Ossami Sakamori
@SakaJapa_
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Ossami Sakamori
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Source: Ossami Sakamori BlogSpot
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