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sexta-feira, 25 de março de 2016

Economia BR. Não há perspectiva de melhora no curto prazo


O IBGE divulgou o resultado do trimestre fechado no mês de janeiro deste ano sobre população desocupada. Em número absoluto o número de desocupados no País passou de 6,8 milhões do mesmo de janeiro de 2015 para 9,6 milhões, com acréscimo de 2,8 milhões nos últimos 12 meses. 

O número de desocupados daqui a um ano, quando for divulgado o número de desocupado no Brasil, deverá alcançar os 14 milhões. O número, certamente, é alarmante.


Estamos a pagar pelos equívocos da política econômica dos últimos governos, não só do PT, mas também do PSDB. É o nefasto política "neoliberal intervencionista" praticada pelos sucessivos governos, de pelo menos, 22 últimos anos. 

A prévia da inflação do mês de março demonstrou um pequeno recuo, mas nada que confirme a tendência declinante. Não há nenhum motivo para comemoração. A inflação, apesar do recuo no consumo das famílias, deverá fechar o ano com o índice em dois dígitos (acima de 10%). Conta para a resistência do recuo do índice de inflação, a indexação generalizada da economia. 

O número de inadimplência no crédito está se aproximando de 60 milhões de pessoas, o que é um índice alarmante. O número de inadimplentes leva os bancos e administradores de cartões de crédito a subirem os juros. Os juros dos limites de créditos nas contas correntes passam dos 250% e nos cartões de créditos dos 400%.  Dentro deste quadro, o Plano Lula, de ampliação de crédito, não provocará o efeito desejado, o de ampliação de consumo, se for implementado.

Com o processo de impeachment da presidente Dilma, em andamento, e a indefinição da permanência do seu vice Michel Temer no comando do País, com o julgamento do processo de cassação de mandato da chapa Dilma/ Temer, o País paralisou. Muitas indústrias e muitos comércios já fecharam as portas, por vontade própria ou por insolvência. 

O vice presidente Michel Temer, prepara assumir o governo, pós impeachment da Dilma, com o plano Temer II, denominado de "Vencendo a Crise". Em linhas gerais, o Plano do Temer se assemelha ao plano do ministro da Fazenda Nelson Barbosa. Com indefinição da sua permanência da dupla Dilma/ Temer à frente da presidência da República, os investidores nacionais e internacionais, estão retraídos até definição definitiva do quadro político. Este quadro irá até o final do ano, na melhor das hipóteses.

Chamo atenção de que uma simples mudança de nomes à frente da presidência da República, pouco muda o rumo da economia do País. Há que mudar a matriz econômica neoliberal intervencionista para uma Nova matriz econômica  proposta no e-book de autoria deste.



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Ossami Sakamori











@SakaJapa_


Credit: Ossami Sakamori BlogSpot

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