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O governo Dilma acabou! Ontem, sexta-feira, foi presa, novamente, em Salvador Maria Lúcia Guimarães Tavares, funcionária da Odebrecht, que passou a colaborar com a Operação Lava Jato, dentro do Programa de Proteção a Testemunha. Ela tem as anotações do esquema de pagamentos da campanha da Dilma, para o casal João Santana e Mônica Moura, montante de US$ 7,5 milhões nas contas do casal na Suíça.
Maria Lúcia, segundo Polícia Federal, era a pessoa responsável pelo controle das entregas dos "acarajés", como os investigados denominavam os valores repassados da Odebrecht para o casal João Santana e Mônica Moura. O casal era denominado de "Feira" pela Odebrecht, em alusão à terra natal da Mônica Moura, a sétima mulher do marqueteiro João Santana. Maria Lúcia é a peça chave da investigação para chegar na campanha da Dilma.
A Polícia Federal suspeita de que o dinheiro depositado para os "Feira", no montante apurado de R$ 7,5 milhões era a dívida da campanha presidencial da Dilma de 2014. O nome da Maria Lúcia passa a figurar como participante ativo na operação Caixa 2, da campanha da Dilma, no âmbito da ladroagem da Odebrecht. A prisão do casal João Santana e Mônica Moura, foi convertido de prisão temporária em prisão preventiva, não havendo previsão para relaxamento, até que a Polícia Federal conclua investigação da origem, destino e finalidade do repasse dos "acarajés" da Odebrecht.
Dilma deu entrevista, ontem, aparentemente para protestar uma eventual prisão preventiva do Lula da Silva, mas acabou manifestando a sua convicção de que não renunciará ao cargo. No entanto, pela sembrante da Dilma denota o desgaste físico e mental, decorrente dos últimos acontecimentos. Se Dilma disse que "não renunciará" é porque ela pensou seriamente na possibilidade.
Hoje, o PMDB estará reunido para convenção nacional, para homologar a continuidade do Michel Temer na presidência da sigla. O PMDB, principal partido de apoio da presidente Dilma, está mais rachado do que nunca. Os parlamentares do PMDB dos estados do sul somado aos do Mato Grosso do Sul, já declaram explicitamente que votará contra as iniciativas do governo no Congresso Nacional.
A preocupação da Dilma com a divisão do PMDB, pró e contra governo, é que nenhuma inciativa do governo no Congresso Nacional será aprovada. O apoio de parte do PMDB ao PSDB para viabilizar a governabilidade pegou como traição à presidente Dilma. O Palácio do Planalto começa a se preocupar com a possibilidade real do processo impeachment prosperar no Congresso Nacional, diante da racha do PMDB.
Diante do quadro, o mercado financeiro, os empresários e grande parte dos parlamentares, incluindo os do PMDB, já consideram que o governo Dilma acabou. Para os agentes econômicos, tanto faz se Dilma vai ser cassado ou vai renunciar, eles tem é a certeza de que o governo Dilma acabou. Triste fim para ex-guerrilheira (sic).
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Ossami Sakamori
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