Crédito da imagem: Estadão
Dilma vai transformar o Palácio do Planalto, sede do governo da República Federativa do Brasil, oficialmente, em sede da facção criminosa que assalta o País há pelo menos 13 anos. A Dilma que afirma de "pés juntos" que "não tem conta na Suíça", dá abrigo ao maior ladrão da República para livrar o Lula da Silva do julgamento pelo juiz federal Sérgio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato.
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Com a nomeação para algum ministério, são 31 no total, transfere o foro de julgamento do Lula da Silva para as mãos do ministro do STF, relator do Lava Jato, Teori Zavascki. No meio político é dado como certo a nomeação e aceitação do cargo, dentro do Palácio do Planalto, pelo Lula da Silva. No entanto, mesmo aceitando a condição de ministro do governo Dilma, o processo que deverá ser transferido para o ministro Teori Zavascki, voltará para o juiz Sérgio Moro, em tempo curto.
Explico. Esta semana, o STF deve definir definitivamente o rito do processo de impeachment da Dilma na Câmara dos Deputados e o seu presidente Eduardo Cunha dará o início do processo de impeachment nomeando a Comissão Processante. Eduardo Cunha já manifestou o interesse em dar celeridade ao processo de impeachment da Dilma. O rito do processo deverá demorar 45 dias na Câmara, segundo os estudiosos no assunto.
Em aprovando o processo de impeachment na Câmara dos Deputados, o processo será encaminhado para o Senado Federal para, em maioria simples, dar ou não o prosseguimento ao processo. Aceito o prosseguimento do processo de impeachment pelo Senado Federal, a presidente Dilma deverá pedir licença do cargo de Presidente da República, passando a função para o seu vice Michel Temer do PMDB, enquanto aguarda o julgamento pelo Senado Federal. Neste processo, no Senado Federal, o julgamento será presidido pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
Michel Temer na presidência, vai querer mostrar para que veio para tentar se perpetuar no poder. Temer vai torcer para a cassação da Dilma pelo Senado Federal, o que poderá ocorrer até o mês de agosto, mesmo com manobras de protelação pelo presidente do processo de impeachment da Dilma, o presidente do STF, atual. No mês de junho, assume a presidência do STF, a ministra Carmen Lúcia, que substituirá o ministro Ricardo Lewandowski na presidência do STF, em consequência, a presidência da sessão que julgará o impeachment da Dilma.
Enquanto isto, o processo de cassação da chapa Dilma/ Temer continua no TSE. Mesmo sendo afastada das suas funções no Senado Federal, no caso de o processo subir para a Senado Federal, Dilma continua presidente da República, em licença e o processo de cassação da chapa dará seguimento normal. O prognóstico é que o TSE venha cassar a chapa Dilma/ Temer em agosto próximo, segundo previsão feita pelo presidente do TSE, Gilmar Mendes.
Após cassação do mandato da chapa Dilma/ Temer, pelo TSE, assume o cargo de presidente da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, se até lá ele não estiver fora das funções de presidente da Câmara. Eduardo Cunha ou outro presidente da Câmara, assumindo o cargo de presidente interino, terá que convocar eleição em 90 dias, conforme prevê Constituição Federal. Cassada a chapa em agosto, teremos eleição presidencial em novembro deste ano.
O fato é que, seja sob presidência do Michel Temer ou sob presidência do Eduardo Cunha, ambos do PMDB, o Lula da Silva, será demitido "ad nutum". É por este motivo que no preâmbulo desta matéria, afirmei que a alegria do Lula da Silva vai durar pouco. Voltando à condição de reles cidadão, o processo do Lula da Silva, referente à operação Lava Jato, volta às mãos do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba.
É possível que, à partir de agosto, com cassação definitiva do mandato da Dilma, teremos uma situação inusitada de ver o Lula da Silva e Dilma Rousseff respondendo ao processo Lava Jato ao juiz federal Sérgio Moro de Curitiba.
Enquanto isto, a economia do País vai deteriorando cada vez mais. O ano de 2016 está perdido. A retração agravará e o desemprego continuará em alta.
Ossami Sakamori
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