Foi em 15 de março de 1990 que Fernando Collor tomou posse como presidente da República, no meio de uma crise econômica sem precedente. Até a véspera, o Plano Cruzado II do governo José Sarney dera com burros n'água. A inflação do mês de março daquele ano, fechou em 84,3%. Collor congelou por 18 meses, 80% de todos os depósitos e aplicações, para enxugar a base monetária.
O que chama atenção deste articulista, é que dentro do Plano Real, os indicadores atuais estão alarmantes. Após longo período de estabilidade da moeda, a economia brasileira mostra sinais de "cansaço" ao atual modelo neoliberal intervencionista. Os fundamentos básicos da política econômica são os mesmos nestes 21 anos do Plano, diferindo entre um governo e outro, maior ou menor intervenção na economia.
Segundo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, o grande desafio é recuperar a demanda interna, o que estaria sendo buscado com a atuação do governo em várias frentes. Diz ainda o ministro que "no momento em que as medidas produzirem efeitos, será possível retomar o crescimento econômico, com geração de renda e emprego em bases mais sustentáveis".
Eu tenho chamado atenção para o equívoco da política econômica, desde 15 de fevereiro de 2012, data da abertura deste blog. O quadro que se encontra a economia do País, é consequência do "erro sistêmico" da política neoliberal da equipe da presidente Dilma, seja do primeiro mandato ou deste mandato.
Aliado ao equívoco da política econômica, o governo do PT, está envolvido até o pescoço na ladroagem na Petrobras, desvendada pela Operação Lava Jato. O governo Dilma perdeu credibilidade no mercado internacional, apontado pelo rebaixamento das notas de crédito para o "grau de especulação", pelas principais agências de riscos. Governo Dilma perdeu credibilidade perante os agentes econômicos do País e do exterior. E para piorar a situação, a presidente Dilma perdeu apoio no Congresso Nacional para realizar as reformas que pretende a equipe econômica. Há visível debandada de parlamentares da base aliada para a oposição.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, diz que espera a retomada de investimento e consequente início da mudança de rumo na economia no terceiro trimestre deste ano. Tudo indica que, novamente, a presidente Dilma, se até lá permanecer no cargo, terá mais uma decepção.
E o Plano Collor volta a aguçar mente dos formuladores da política econômica, deste ou do futuro governo.
E o Plano Collor volta a aguçar mente dos formuladores da política econômica, deste ou do futuro governo.
Ossami Sakamori
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