Não tenho compromisso com nenhum governo e muito menos com nenhum político. Tenho compromisso de levar notícias para meus leitores. Todos sabem que sou a favor do processo de impeachment desde o início. Apoiei o candidato Aécio Neves em 2014, mas isto não quer dizer que estou fechado com ele. Sou livre como cada um de vocês, para emitir qualquer opinião, sem ideologia. Único compromisso meu é com o Brasil.
A grande imprensa atende ao pedido do vice presidente Michel Temer de não especular sobre a composição do futuro governo e não divulga notícias terminativas. Eu não tenho compromisso nenhum com nenhum político, portanto, traduzo para meus leitores o que se especula nos bastidores da política. Até entendo a posição do provável futuro presidente Michel Temer, mas o processo político, no meu entendimento, precisa ser discutido até exaustão para chegar num consenso. Governo Temer não é do Michel Temer. É bom que o Temer não confunda que o cargo da presidência da República lhe pertence, como a antecessora Dilma considerava como de propriedade privada.
Antes de ontem, na penúltima matéria, falei sobre possível indicação do Murilo Portugal como ministro da Fazenda do eventual governo Temer. Se efetivamente vai ser indicado como ministro da Fazenda é decisão pessoal do Michel Temer, dentro da regra do presidencialismo. Afirmei também que no acordão entre PMDB e PSDB o senador José Serra estava cotado para ser o mesmo posto que eventualmente seria designado o Murilo Portugal. Pode ser que, nem o Murilo Portugal e nem o José Serra seja indicado para nenhum Ministério. Isto, faz parte do jogo político.
O ex-ministro Eliseu Padilha, PMDB/RS, está cotado para ocupar a chefia da Casa Civil no eventual governo Temer. Eliseu Padilha tem todas condições de ocupar a pasta, a mais importante de qualquer governo, a Casa Civil. No regime presidencial como o do Brasil, o ministro chefe da Casa Civil faz função do primeiro-ministro do regime parlamentar. O gabinete da Casa Civil que, na prática, toca o dia a dia do governo presidencialista. Portanto, na escala de hierarquia, Eliseu Padilha, seria o "tocador" do eventual governo Temer.
Não os conheço pessoalmente nenhum dos três nomes citados, nem o Murilo Portugal, nem Serra e nem o Eliseu Padilha, mas o currículo de todos abonam os seus nomes aos cargos que são cotados a assumir. Apesar de divergência de opinião em relação ao pensamento econômico do provável ministro da Fazenda, Murilo Portugal, em alguns pontos fundamentais, o currículo dele demonstra a capacidade e probidade para exercer a função. Em tese, está em mãos do futuro ministro da Fazenda, a missão de tirar o País que do atoleiro que se meteu.
Não sou nenhum mago para adivinhar o que poderá acontecer no futuro do País, mas, nas matérias postadas neste blog, tenho acertado em cerca de 90% nas minhas previsões. Penso que é melhor transmitir alguma indicação e informação do que nenhuma, sobretudo, nos pontos em que a grande imprensa tem se omitido. O povo merece estar bem informados.
Com Eliseu ou sem Eliseu, o governo Temer tem maior chance de sucesso, "se" abandonar a política neoliberal intervencionista das últimas décadas e adotar uma nova matriz econômica liberal. Apresento no meu e-book Brasil tem futuro? alternativas, testadas em países em vigorosas democracias do mundo contemporâneo, para tirar o Brasil da grave crise econômica que se meteu, por opção própria.
Brasil não pode errar mais uma vez! < ~ e-book
Ossami Sakamori
Credit: Ossami Sakamori BlogSpot
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