O número de trabalhadores desocupados entre população economicamente ativa, em fevereiro deste ano, ficou em 10,371 milhões. Este é o resultado da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do IBGE. O índice é a maior registrada desde o início da pesquisa em janeiro de 2012.
O que impressiona é o crescimento em termo percentual comparado com o mesmo mês de 2015. O aumento de número de desocupados aumentou em 40,1% no período de 12 meses. Isto demonstra claramente que a depressão se instalou no País.
Enquanto o processo de impeachment da Dilma não se define a reversão da tendência, dificilmente, deverá ocorrer. Não há empresário louco para fazer investimentos num ambiente de depressão. Criou-se o círculo vicioso, que só vai romper quando encerre o processo de impeachment da Dilma pelo Senado Federal.
Nos bastidores, sem poder se apresentar como novo presidente, Michel Temer articula o seu ministério com nova configuração e novas caras. Contra ele, Michel Temer, corre o processo de cassação da chapa Dilma/ Temer, que deverá ter solução no segundo semestre deste ano. Desta forma, a instabilidade política ainda continuará durante o ano de 2016, apesar de oposição ter conseguido 367 votos na Câmara dos Deputados contra Dilma.
O que me preocupa é que a crise econômica não se resolve apenas como mudança de nome do presidente da República. O quadro atual é muito preocupante: retração do PIB previsto para este ano em 4%; inflação de dois dígitos (10%); taxa básica de juros em 14,25% e desemprego previsto para terminar o ano em 14 milhões.
Nas matérias em sequência farei comentários sobre a provável equipe do governo e possíveis políticas sociais e econômicas para tirar o País do atoleiro que se meteu.
Conheça uma nova matriz econômica > Brasil tem futuro?
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