A provável data para votação no plenário da Câmara dos Deputados, o processo de impeachment da presidente Dilma será dia 15 de abril próximo. Claro que a data poderá não se confirmar, mas é a expectativa da Comissão e do presidente da Câmara dos Deputados, segundo a imprensa.
Para chegar na provável data, levei em conta os prazos que impõe a lei e a manifestação do relator da matéria deputado Jovair Arantes, de que antecipará o prazo a ele concedido para apresentar o relatório para ser votado na Comissão. Segundo relator, a decisão da Comissão subirá para o presidente da Câmara votação, seguindo trâmites legais, até o dia 11 .
Não havendo contratempo, o processo de impeachment da presidente Dilma será votado no plenário da Câmara dos Deputados no dia 15 de abril. A votação será aberta, possivelmente, em ordem alfabética, deputado por deputado, mediante chamada pelo secretário da mesa. Para aprovação do impeachment será necessário o mínimo de 342 votos favoráveis, isto é 342 votos SIM.
O País vai parar no dia da votação do impeachment. A votação na Câmara dos Deputados deverá ser transmitida pelas principais redes de televisão, ao vivo. Como eu já me manifestei anteriormente, duvido que tenha deputado que tenha culhões para votar NÃO.
Independente de deputado Eduardo Cunha ser safado ou não, o processo de impeachment da Dilma está nesta fase devido a obstinação do presidente da Câmara do Deputados. Pronto, perdi o ponto, mas odeio ser mais um falso. Não é do meu caráter incorporar a palavra ingratidão. No entanto, respeito opinião contrária, democraticamente.
O movimento das ruas, sobretudo o do último dia 13 de março, foi decisivo para respaldar e colocar os deputados na "saia justa". O Palácio do Planalto faz de tudo para cooptar os deputados para votar NÃO ou se ausentar da sessão que vai definir o impeachment da presidente Dilma. A imprensa noticia de que cada voto NÃO tem o custo para o Palácio do Planalto, portanto o nosso dinheiro, em cerca de R$ 10 milhões.
As outras conjecturas, como a cassação do mandato do Michel Temer, o substituto constitucional da presidente, é assunto para momento seguinte à cassação do mandato da presidente Dilma pelo Senado Federal. Não vamos querer se lambuzar neste momento delicado que passa o País. Serenidade neste momento é importante para a vida do País é imprescindível. Uma coisa de cada vez.
Vamos caminhar caminhando, com serenidade, para o momento tão importante que definirá o futuro do Brasil.
Ossami Sakamori
Credit: Ossami Sakamori BlogSpot
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