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terça-feira, 19 de abril de 2016

Temer é temor do mercado.


O futuro presidente da República, Michel, é marido da Marcela Temer, há 12 anos. Michel Temer é um político de poucos arroubos. Foi presidente da Câmara dos Deputados por duas vezes. Formado em direito pela USP e fez doutorado pela PUC de São Paulo. Nascido em 23 de setembro de 1940, hoje com 75 anos. 

Michel Temer é presidente licenciado do PMDB, partido pelo qual foi indicado para ocupar o cargo de vice-presidente na chapa da Dilma Rousseff. Ele é político do tipo "cheira mas não fede", característica que se encaixa para ser o presidente do PMDB, que é um conglomerado de interesses pessoais e individuais de cada filiado em todos os níveis.

Michel Temer tem personalidade oposta à da Dilma,que é arrogante e adepto à personificação. Se na vida política não guarda nenhuma característica marcante, ninguém sabe o pensamento econômico do Michel Temer. Talvez, por isso, ele procura um homem forte no Ministério da Fazenda. Tudo que foi dito por ele até aqui, é que a política econômica do governo Temer será conduzido por pessoa que reúna condições de dar unidade ao pensamento e ação na área econômica. Por este aspecto, fico mais tranquilo. 

No entanto, a minha preocupação é que o Michel Temer pode saber fazer política, mas não entende de economia. Os atuais postulantes ao posto de ministro da Fazenda são adeptos ao pragmatismo ortodoxo da teoria neoliberal. Vamos lembrar que há muitas décadas, o Brasil vive de constantes crises econômicas, grande parte por culpa dos pensamentos neoliberais intervencionistas. Por este lado, fico preocupado.

Fico muito preocupado com os principais candidatos ao posto de ministro da Fazenda, em defender o "ajuste fiscal" como pedra angular para formulação da política econômica. Não, não é o "ajuste fiscal" o motor da economia, ele é apenas um componente da política econômica. Se assim profere, os candidatos, estes pouco entendem da macroeconomia. 

A teoria neoliberal intervencionista das últimas décadas já demonstrou que não é fórmula ideal para situação do Brasil, um país emergente. A fórmula que seria adequado para o País que procura o desenvolvimento sustentável seria a teoria liberal, com o governo cuidando apenas do essencial, a educação, a saúde, a segurança pública e a defesa nacional. País emergente ainda, não tem dinheiro para tudo. 

A teoria liberal defendida por este que escreve, não contempla necessariamente as privatizações das principais estatais do governo federal, como Petrobras e Eletrobras. A teoria liberal defendida aqui, vai buscar recursos para provimento de infraestrutura no País nos recursos que hoje são canalizados para os especuladores financeiros. A teoria defendida por mim tem sólido respaldo e está presente em alguns dos países desenvolvidos do mundo moderno como nos Estados Unidos e no Reino Unido. 

Vale a pena a leitura do meu e-bookBrasil tem futuro? , antes de avaliar a política econômica do Temer. Por enquanto o Temer é temor do mercado. 

Ossami Sakamori
















Via: Ossami Sakamori BlogSpot

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