Crédito da imagem: Estadão
SIM
Ao votar SIM, os deputados estarão mudando o destino do Brasil para os próximos 2 anos e meio. Com acordão feito entre PMDB e PSDB, Michel Temer deve exercer o mandato de presidente da República até 31 de dezembro de 2018. Dentro do acordão, o Temer não se apresentará como candidato à reeleição em 2018.
Com nomeação do senador José Serra para o ministério da Fazenda, transformado em "super ministério", já podemos fazer uma primeira projeção da economia para o ano de 2016. Com Serra no comando do ministério da Fazenda, volta a confiança dos investidores dos setores produtivos. Os agentes econômicos deixarão de "embutir" o "efeito Dilma" nos seus planejamentos.
Com Serra na Fazenda, o PIB de 2016 deve terminar o ano próximo da estabilidade. O PIB de 2016, poderá até terminar com índice positivo. Se o PIB terminar em estabilidade já é um ganho e tanto.
Com Serra na Fazenda, a taxa de juros básicos Selic deve terminar ao redor de 12% ou menos. A nova equipe econômica poderá utilizar outros instrumentos da política monetária para enxugar a base monetária, para "segurar" a inflação, além da taxa básica de juros Selic.
Com Serra na Fazenda, a inflação deverá terminar o ano de 2016 com índice abaixo de dois dígitos (10%). Isto será resultado da política econômica do Banco Central, instituição onde o Serra terá ascendência na execução da política monetária. O resultado ainda depende do grau de contração da base monetária que será adotada pelo Banco Central.
Com Serra na Fazenda, o índice de desemprego deverá "parar" de crescer no final deste ano. Mesmo assim, o número de desempregados, devido ao efeito da inércia, deverá estar acima de 10 milhões no final de 2016. Não há milagre que mude esta situação. É a herança do governo Dilma. A economia não se conserta, "de repente".
NÃO
O voto NÃO dos deputados significa a continuidade da política econômica equivocada. A projeção dos indicadores deverão permanecer aquela já anunciado por este blog no início deste ano.
O voto NÃO significa depressão de mais de 4% no PIB em 2016, com tendência de continuar a recessão nos próximos anos.
O voto NÃO significa taxa Selic nos atuais níveis, 14,25%. O atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já manifestou publicamente a manutenção da taxa de juros nos atuais níveis, neste ano.
O voto NÃO significa inflação oficial, IPCA, acima de dois dígitos (10%). A inflação do bolso continuará "comendo" a renda dos trabalhadores e aposentados. O efeito perverso da política equivocada é sem dúvida a inflação.
O voto NÃO significa a continuidade da dispensa dos trabalhadores em todos setores produtivos. O número de desempregados, medido pelo Pnad do IBGE, deverá alcançar os 14 milhões de trabalhadores, no trimestre a terminar em dezembro deste ano.
CONCLUSÃO:
A afirmação da presidente Dilma de que "impeachment é golpe" não encontra guarida, a não ser para satisfazer e atender a arrogância, a vaidade e a vontade esquizofrênica de permanecer como inquilina do Palácio da Alvorada.
O cargo de presidente da República, não pertence à pessoa da Dilma Vana Rousseff. Vamos relembrar o Artigo 5º da Constituição que assegura: "o poder emana do povo". O cargo de presidente não é da Dilma. O cargo de presidente da República é do povo brasileiro e assim será exercida pelo Congresso Nacional através do processo de impeachment.
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Vote SIM ao impeachment da Dilma!
Ossami Sakamori
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