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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Mandato do Temer é efêmero!


Tudo leva a crer que o governo Temer tem vida curta. O TSE acatou o pedido do PSDB de compartilhar dados do Lava Jato no processo de cassação da chapa Dilma/ Temer. A relatora do processo é a ministra Maria Thereza de Assis Moura, amiga da presidente Dilma, a quem deve a sua indicação. Os processos que eram 4, foram unificados pelo ainda presidente Dias Tofolli, só para melhor entendimento.

À partir deste mês, assume a presidência do TSE, o ministro Gilmar Mendes, para o azar do futuro presidente Michel Temer. Gilmar Mendes já deu a entender em sucessivas entrevistas de que o processo caminha para cassação da chapa Dilma/ Temer, pela vasta prova de "abuso de poder político e econômico" na campanha presidencial de 2014. 

O processo de cassação é da chapa Dilma/ Temer. Não há como dissociar a presidente Dilma do vice-presidente Temer no julgamento do processo, hoje, unificado. 

Maria Thereza de Assis Moura vai ser substituída nas suas funções como ministra do TSE em setembro próximo. É de prever que a ministra apresentará o relatório para votação no plenário do TSE, antes de deixar as suas funções. Há consenso de que o processo será votado, tão logo o relatório seja entregue para o ministro Gilmar Mendes, já na condição de presidente do TSE. Gilmar Mendes assume a presidência do TSE ainda este mês.

Há um fato que não está sendo comentado na grande imprensa, a condição da ministra Maria Thereza de Assis Moura, que não só foi indicada pela presidente Dilma para a função de ministra do TSE, mas sobretudo, é amiga pessoal da ainda presidente Dilma. Com grande chance de Dilma ser cassada pelo processo de impeachment, pelo clima que se criou, creio que a ministra Maria Thereza não vai deixar por menos. Imagino que a ministra vai pensar: "Dilma cassada, vai Temer junto". Assim pensando, a ministra Maria Thereza que, com impeachment da Dilma concretizada, produzirá parecer favorável à cassação da chapa, para que o Michel Temer seja cassado, também. 

Vamos lembrar que a presidente Dilma elegeu como inimigo mortal os desafetos Eduardo Cunha e Michel Temer. O Eduardo Cunha foi afastado por linhas tortas das funções de presidente da Câmara e de parlamentar. O STF criou um atalho que, embora legítima, é uma interferência indevida de um poder para outro poder. Interferência assim, só vista antes no regime militar. Não estou aqui a julgar a medida do STF, apenas destacando o ato. 

No caso de afastamento do provável presidente, Michel Temer, assume o cargo de presidente da República, por período de 90 dias, o novo presidente da Câmara dos Deputados para realização eleições presidenciais para o mandato tampão que finaliza no dia 31 de dezembro de 2018. 

Com remoção do Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados pelo STF, a cama para Michel Temer está sendo montada, para não haver problema institucional no período de transição entre cassação da chapa Dilma/ Temer e as novas eleições presidenciais. O novo presidente da Câmara dos Deputados poderá ter como incumbência preparar novas eleições presidenciais.

Conheça uma nova matriz econômica > Brasil tem futuro? 

Se minha opinião agrada ou não para alguns, não me importo. Desde que criei este blog, tenho colocado minhas posições políticas e econômicas com índice de acertos acima da média da grande imprensa, que normalmente se omite, diante da situação de conflito. 

Ossami Sakamori















Source: Ossami Sakamori BlogSpot

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