O seu dinheiro, o real, não vale mais nada! O Plano Real já foi para o lixo, há algum tempo. A moeda criada pelo presidente Itamar Franco, há 22 anos, perdeu o poder de compra. Qualquer produto que custava R$ 1, hoje custa R$ 5. Isto é o resultado da inflação do período. Foi-se o tempo de produtos R$ 1,99. A inflação pegou pesado, mais no bolso dos trabalhadores.
Para os que fazem parte da classe A, na classificação do IBGE, a inflação tanto faz como tanto fez. Para esta classe, não há crise no País. Pelo contrário, para o estrato social mais abastada, a situação financeira nunca esteve tão confortável como agora. Explico. O próprio governo paga aos que compram títulos do Tesouro, a taxa de juros reais Selic, a mais alta dentre 40 maiores economia do mundo, ficando somente atrás da Turquia.
A política econômica neoliberal adotada pelos governos, dos últimos 22 anos (período do Plano Real), para atender os interesses dos agiotas internacionais, sempre pagou a taxa básica de juros Selic altíssima. Para os investidores estrangeiros diretos (IED), a alta taxa de juros básicos está na contra mão dos seus propósitos de produção. A alta taxa de juros é inimiga para qualquer investidor produtivo. A alta taxa de juros Selic só interessa ao "establishment" e aos agiotas internacionais.
No quadro de grave crise econômica, tal qual passa o Brasil, não há saída viável senão praticar "política monetária" com ajustes com medidas na "política de juros" e na "política de câmbio". A saída apontada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles, de "ajuste fiscal" como solução para todos os males, é um equívoco. Ajuste fiscal não é medida de política econômica de saída para crise econômica grave e aguda como que vivemos. Ajuste fiscal deveria ser encarada apenas como "dever de casa" para a própria sobrevivência do Estado brasileiro.
Para quem se interessa na saída para a grave crise econômica do País, faz-se necessário a leitura do e-book sobre a matriz econômica liberal (clique aqui). Há sugestão de um roteiro a ser seguido para saída da crise e que levará o Brasil a um desenvolvimento sustentável para próximas décadas. O País merece mudanças estruturantes, do que simples medidas de "ajustes fiscais". Espero que as medidas propostas pelo formulador da política econômica do governo Temer, o banqueiro Henrique Meirelles, não seja como "voo de galinha". O País espera um "voo de águia".
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Enfim, o Plano Real corre o risco!
Ossami Sakamori
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