Crédito da imagem: Estadão
Hoje de madrugada, no horário brasileiro, o referendo sobre a permanência ou não do Reino Unido da União Européia, mostrou como certo a vitória dos adeptos à saída do país do bloco europeu. As principais bolsas do mundo desabaram com a notícia e a libra esterlina caía ao menor valor frente ao dólar desde 1985.
Não se sabe a extensão do estrago, mas é certo o prejuízo à União Européia que não contará com o Reino Unido no seu bloco, no momento que o bloco está fragilizado pelo reflexo, ainda, da crise econômica financeira mundial de 2008. Segundo analistas econômicos, o Reino Unido e a União Européia saíram perdedores do episódio. Vitória foi do povo britânico pela independência e soberania do Reino Unido, de certa forma perdida com a participação na União Européia.
O FMI e outros organismos multilaterais como OCDE não divulgaram, ainda, previsão do reflexo da medida aprovada pelo povo britânico, no entanto é certo que o mundo não mais crescerá a média de 3,5% nos próximos dois anos, pelo menos. O certo é que a saída do Reino Unido da União Européia provocará na mudança na geografia econômica mundial.
Com a desaceleração da economia nos próximos 2 anos, pelo menos, os principais commodities terão seus preços depreciados. Particularmente, o Brasil sofrerá o reflexo da depreciação do preço dos grãos e dos minérios, seus principais itens de exportação. A crise mundial se somará à grave crise econômica social que passa o País.
O "tsunami" vindo do hemisfério norte, colocará mais uma pedra no projeto de retomada do desenvolvimento do País. Fica, assim, imperioso que a equipe econômica acate a matriz econômica liberal exposta no e-book Brasil tem futuro?
Ossami Sakamori
Original: Ossami Sakamori BlogSpot
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