Crédito da imagem: Estadão
Ontem, no plenário do Senado Federal, presidente afastada Dilma reiterou a versão de que o processo de impeachment é um ato contra o estado democrático de direito, um verdadeiro "golpe" na Constituição da República. Dilma, em seu pronunciamento e nas respostas aos senadores, tentou defender de que não teria cometido nenhum crime de responsabilidade ao se referir aos Decretos presidenciais sem autorização legislativa e ao atraso no pagamento de juros compensatórias do Plano Safra ao Banco do Brasil pelo Tesouro.
Apesar do esforço de tentar desqualificar o relatório do senador Antonio Anastasia, Dilma não conseguiu reverter votos favoráveis ao impeachment e conquistar novos apoios dos eventuais indecisos, na votação final que acontecerá na noite de hoje ou na madrugada de amanhã, quarta-feira. Para quem assistiu as falas da Dilma, no improviso, notou-se que o País esteve todo esse tempo, sob direção de uma pessoa portadora de grave dislexia. Há que submeter os futuros candidatos à presidência da República exame de sanidade mental para se candidatar.
Nos bastidores, o Chefe do Gabinete Geddel Lima e Eliseu Padilha da Casa Civil do governo Temer, estarão conquistando o voto dos indecisos, com o costumeiro "toma lá, dá cá". O poder de negociação não mais está com a Dilma porque ela não tem caneta para tomar alguma decisão administrativa sem estrutura do governo. Quem está com a caneta cheio de tintas é o Michel Temer, o presidente em exercício.
Na minha previsão é de que a votação final termine com vitória da base aliada do Temer com placar entre 60 e 62 votos favoráveis ao impeachment da Dilma. Brasil deverá acordar nesta quarta-feira, dia 31 de agosto de 2016, com o com plenos poderes que a Constituição da República lhe assegura, o presidente Michel Temer.
Ossami Sakamori
Source: Ossami Sakamori Blogspot
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