Crédito da imagem: Reuters
Henrique Meirelles, ministro da Fazenda afirmou, num evento ocorrido em São Paulo, de que a meta fiscal de R$ 170 bilhões deverá ser cumprida. Seria estranho, menos de três meses após estabelecer a meta, viesse ao público dizer que não poderá ser cumprida. É coisa de País sem timoneiro que coloque o navio ao porto seguro. O navio está à deriva!
Esta semana, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha tinha afirmado que a meta fiscal de R$ 170 bilhões já estaria comprometida. Nas matérias anteriores já manifestei minha preocupação em governo Temer não conseguir fechar a meta fiscal deste ano, com possibilidade de deixar o rombo para o "restos a pagar", isto é o pagamento para o ano que vem. Tendo mais 4 meses para terminar o ano, o que eu afirmei vai se concretizar, infelizmente.
O Meirelles embora tenha dito que não é necessários adotar medidas complementares, admitiu que se houver necessidades, "algumas medidas" serão tomadas. Custe o que custar a meta fiscal será cumprida, segundo o Meirelles. Significa, pelo quadro apresentado, de que haverá medida de aumento de impostos ou contribuições ainda este ano. Provavelmente, a CIDE deverá sofrer aumento logo após eleições, trazendo como consequência o aumento de combustíveis.
Atrás do cumprimento de meta fiscal de 2016 com o rombo de R$ 170,5 bilhões, esconde a necessidade de balizar os gastos de 2017, corrigido pela inflação, conforme o PEC do teto dos gastos. O PEC do "teto dos gastos", que na verdade funciona como "piso dos gastos", prevê para o próximo ano os gastos em R$ 170,5 bilhões, corrigido pela inflação. O PEC, na prática, revoga a Lei da Responsabilidade Fiscal que exige do Orçamento Fiscal, o equilíbrio de receitas e despesas e inaugura o descumprimento do equilíbrio fiscal.
O governo Temer, não difere de nenhum outro governo, se sujeita à vontade da equipe econômica, representante do "establishment". Meirelles, só para lembrar, o ministro da Fazenda do governo Temer, é banqueiro, antes de ser ministro da Fazenda do País.
Meirelles dirige o Brasil como uma casa bancária.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
O Meirelles embora tenha dito que não é necessários adotar medidas complementares, admitiu que se houver necessidades, "algumas medidas" serão tomadas. Custe o que custar a meta fiscal será cumprida, segundo o Meirelles. Significa, pelo quadro apresentado, de que haverá medida de aumento de impostos ou contribuições ainda este ano. Provavelmente, a CIDE deverá sofrer aumento logo após eleições, trazendo como consequência o aumento de combustíveis.
Atrás do cumprimento de meta fiscal de 2016 com o rombo de R$ 170,5 bilhões, esconde a necessidade de balizar os gastos de 2017, corrigido pela inflação, conforme o PEC do teto dos gastos. O PEC do "teto dos gastos", que na verdade funciona como "piso dos gastos", prevê para o próximo ano os gastos em R$ 170,5 bilhões, corrigido pela inflação. O PEC, na prática, revoga a Lei da Responsabilidade Fiscal que exige do Orçamento Fiscal, o equilíbrio de receitas e despesas e inaugura o descumprimento do equilíbrio fiscal.
O governo Temer, não difere de nenhum outro governo, se sujeita à vontade da equipe econômica, representante do "establishment". Meirelles, só para lembrar, o ministro da Fazenda do governo Temer, é banqueiro, antes de ser ministro da Fazenda do País.
Meirelles dirige o Brasil como uma casa bancária.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Source: Ossami Sakamori Blogspot
Nenhum comentário:
Postar um comentário