Estive, estes últimos dias, fazendo atualização profissional, apesar da idade (72). Foi proveitosa reciclar alguns conceitos sobre a minha atividade profissional. Nós nunca somos completos. Sempre, há o que aprender.
Deixei de fazer comentário sobre a morte do Fidel Castro, mas já é coisa do passado. Apenas, achei estranho que muitos dos nossos parlamentares dedicarem palavras enaltecendo a condição de "líder" (sic) do ditador cubano. Vamos lembrar que o finado Fidel Castro, mandou executar mais de 5.000 inimigos políticos em mais de 5 décadas de "ditadura", apenas por serem inimigos políticos. Só espero que Cuba recupere a condição de democracia, após a morte do Fidel Castro. Que Deus o deixe no "purgatório" por muito tempo. Viva, a morte do ditador Fidel Castro!
Na ambiente político interno, assisti ontem, num domingo (dia de descanso), o pronunciamento oficial do presidente Michel Temer, do presidente do Senado Federal Renan Calheiros e do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia. Para o pronunciamento, reunindo os chefes do poderes Executivo e Legislativo, num domingo, há de considerar que está havendo "grande preocupação" por eles com a possibilidade de convocação de uma manifestação nacional no próximo domingo, dia 4 de dezembro contra a "anistia do Caixa 2".
Em essência, o pronunciamento se referia ao compromisso dos três em não acolher ou dar andamento à emenda sobre "anistia ampla e geral" de pessoas envolvidas em doações à campanha eleitoral, via Caixa 2. Foi, também, Temer admitir a sua preocupação com os efeitos da "delação da Odebrecht", que deverá atingir políticos de todas matizes, do PT a PSDB, entre estes os membros do PMDB.
Para entenderem o que se pretendem os parlamentares com a "anistia do Caixa 2", nem precisa ser jurista ou operador de leis, para entender o que pretendem uma grande leva de parlamentares e não parlamentares. O objetivo da emenda ao projeto "10 medidas contra corrupção", se refere à anistia aos "crimes antecedentes" das pessoas envolvidas. Crimes antecedentes são os crimes praticados para "angariar" os recursos utilizados em campanhas eleitorais de diversos parlamentares. Os crimes antecedentes, poderiam envolver: corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, sonegação de impostos, cartel de empreiteiros, remessa ilegal de dólares ao exterior e tantos outros crimes.
A aprovação da "anistia do Caixa 2", não só livrará os parlamentares dos "crimes antecedentes", mas de quase todos os réus, já condenados pelo juiz Sérgio Moro, no bojo da Operação Lava Jato. Em resumo, a "anistia do Caixa 2" é como abrir a porteira do Complexo Penal de Piraquara, em Curitiba e livrar tantos políticos e não políticos envolvidos na Operação Lava Jato. Certamente, o ex-governador Sérgio Cabral, cumprindo prisão preventiva no Complexo Penal Bangu 8, será anistiado, se aprovada a emenda da "anistia do Caixa 2".
Se o presidente Temer, o presidente do Senado Federal e o presidente da Câmara dos Deputados vieram ao público colocar suas posições sobre a emenda que anistia os crimes antecedentes do Caixa 2, num domingo, é porque os três estavam, no mínimo, "em cima do muro" sobre a "anistia do Caixa 2". Quem é honesto, não precisa vir ao público declarar que "é honesto". Em consequência, deduzo que os três nominados não tem "alma de honestos". Certamente, as suas consciências os perseguem.
Concluo, ainda, que as personagens citadas nesta matéria, são como "os três patetas" do filme de humor. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Ossami Sakamori
@ApoioJuizMoro
Para entenderem o que se pretendem os parlamentares com a "anistia do Caixa 2", nem precisa ser jurista ou operador de leis, para entender o que pretendem uma grande leva de parlamentares e não parlamentares. O objetivo da emenda ao projeto "10 medidas contra corrupção", se refere à anistia aos "crimes antecedentes" das pessoas envolvidas. Crimes antecedentes são os crimes praticados para "angariar" os recursos utilizados em campanhas eleitorais de diversos parlamentares. Os crimes antecedentes, poderiam envolver: corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, sonegação de impostos, cartel de empreiteiros, remessa ilegal de dólares ao exterior e tantos outros crimes.
A aprovação da "anistia do Caixa 2", não só livrará os parlamentares dos "crimes antecedentes", mas de quase todos os réus, já condenados pelo juiz Sérgio Moro, no bojo da Operação Lava Jato. Em resumo, a "anistia do Caixa 2" é como abrir a porteira do Complexo Penal de Piraquara, em Curitiba e livrar tantos políticos e não políticos envolvidos na Operação Lava Jato. Certamente, o ex-governador Sérgio Cabral, cumprindo prisão preventiva no Complexo Penal Bangu 8, será anistiado, se aprovada a emenda da "anistia do Caixa 2".
Se o presidente Temer, o presidente do Senado Federal e o presidente da Câmara dos Deputados vieram ao público colocar suas posições sobre a emenda que anistia os crimes antecedentes do Caixa 2, num domingo, é porque os três estavam, no mínimo, "em cima do muro" sobre a "anistia do Caixa 2". Quem é honesto, não precisa vir ao público declarar que "é honesto". Em consequência, deduzo que os três nominados não tem "alma de honestos". Certamente, as suas consciências os perseguem.
Concluo, ainda, que as personagens citadas nesta matéria, são como "os três patetas" do filme de humor. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Ossami Sakamori
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