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sábado, 5 de novembro de 2016

Que os governos vão pra "os quintos dos infernos!"


No fim do século XVIII, a Coroa Portuguesa estabeleceu pesados impostos para auferir lucros com a atividade de mineração de ouro, sobretudo na região onde é hoje o Estado de Minas Gerais. O imposto cobrado pela Coroa Portuguesa era quinta parte (1/5 ou 20%) do todo o ouro encontrado na mina, cujo monopólio de fundição era da própria Coroa. Pois, já existia o "monopólio", à época da Coroa Portuguesa. Eita, herança maldita!

Acontece que o tributo era tão odiado pelos donos das minas de ouro que passaram a chamá-lo de "o quinto dos infernos". A tributação excessiva de impostos pela Coroa Portuguesa que passou a ser o motivo principal da eclosão da Inconfidência Mineira em 1789 e posteriormente a Independência do Brasil. O povo brasileiro se livrou da Coroa Portuguesa mas não livrou dos pesados impostos.

A situação atual do País não é diferente daquela época. Pelo contrário, a situação está pior, hoje.  A carga tributária brasileira, segundo o governo, é de 33% de toda riqueza produzida no País ou seja um terço (1/3) do PIB. Hoje, a população recolhe, não mais para a Coroa Portuguesa, mas para a administração pública federal, estaduais e municipais, exatamente o terço de tudo que o País produz.

Acontece que, igual situação do domínio português, os benefícios decorrentes da arrecadação de impostos ou tributos não chegam até a população. O dinheiro arrecadado vai se perdendo (gastando) nos meandros da burocracia, das mordomias dos burocratas eleitos ou não e nos grandes esquemas de corrupção que enriquecem os agentes do governo. 

Falta pouco para a população eclodir em manifestações públicas para mandar os governos perdulários, ineficazes e corruptos para "o terço dos infernos!". Como não é compreensível para a maioria da população o novo termo, vamos deix´-lo como dantes usados pelos contribuintes da Coroa Portuguesa.

Que os governos vão pra "os quintos dos infernos!".

Ossami Sakamori


Source: Ossami Sakamori Blogspot

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