No dia de hoje, o dólar ultrapassou maior cotação desde a implantação do Plano Real em 1º de julho de 1994. A cotação da moeda americana fechou hoje em R$ 4,05, ultrapassando o "teto psicológico" de R$ 4,00. Como previsto por este blog, o mercado não criou resistência no patamar do teto psicológico. Significa que o dólar tem fôlego para alcançar a cotação previsto por este blog em R$ 4,20, para o final do ano. É provável que alcance antes.
A cotação da moeda americana, apenas reflete o clima político e quadro econômico do País adversos. A presidente Dilma perdeu a credibilidade dentro e fora do País. O quadro da economia deteriorou muito pelo rebaixamento do risco pela agência de classificação Standard Poor's e a desastrada apresentação do Orçamento Fiscal do ano de 2016 com "déficit primário" pela presidente Dilma.
A presidente Dilma e a equipe econômica está alinhavando conjunto de medidas de ajustes no Orçamento Fiscal de 2016, propondo pequenos cortes e remanejamentos de despesas, para tentar chegar no "superávit primário". Mas, a medida que está repercutindo muito mal entre a população e em consequência no Congresso Nacional é a recriação da CPMF. Já há até movimento de rua contra a CPMF.
Não há clima político e nem quadro econômico que permitam a aprovação da nova CPMF. A Dilma pretende fazer uma mini reforma administrativa diminuindo o número de ministério, quantitativamente, mas em termos de cortes de despesas e custeio, não se falou nada até agora. Pelo pouco que tenho ouvido e lido, a reforma da estrutura administrativa é mais uma "maquiagem" do que propriamente para cortar despesas. Mais uma vez, a Dilma faz de conta que faz, mas não faz.
Diante da possibilidade concreta de impeachment ou cassação de mandato da presidente Dilma, ainda neste ano, a economia brasileiro que já estava em retração, entra em compasso de espera até o desfecho do impeachment da Dilma e eleição do novo governo. A mudança do comportamento dos investidores e da população, na minha avaliação, só vai acontecer com a eleição do novo presidente da República no dia 3 de outubro de 2016.
O governo Dilma lembra bem o "fim de feira". A grande maioria vendendo o saldo das mercadorias ao preço de banana. Outros fechando a banca. A população mais pobre escolhem o horário do "fim de feira" para comprar as mercadorias. O Brasil nada diferencia do estado de "fim de feira", onde os abutres já sobrevoam para se saciarem dos restos que vão para lixões.
Infelizmente, o Brasil está "fim de feira" !
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Source: Ossami Sakamori BlogSpot.com
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