O PMDB é um placebo, pílula ineficaz para experimento, dourado. O PMDB faz parte do governo Dilma. O Partido participa com o vice na chama da administração Dilma, desde o primeiro mandato. Com o crescente possibilidade do impeachment da Dilma, o PMDB se apresenta como "salvador da pátria". De repente, como que de repente, o Partido diz ter solução à crise do País, na manga do colete.
O PMDB quer governar o País como Novo PMDB. Vai fazer reunião do comando do Partido no dia 17 de próximo. Para o PMDB é dia histórico, vai desembarcar do governo Dilma, sem deixar o cargo de vice-presidente da República. É uma atitude típica do maior partido do País, a de um "camaleão", se apresenta de acordo com a conveniência do momento. O Plano do PMDB é como sonho de verão, não é real.
O PMDB vai apresentar "programa de governo" para período de transição, já contando com o impeachment da Dilma. Que programa do governo, se já participa deste governo desastrado? Não existe Novo PMDB, só porque o Partido quer. O PMDB é Dilma. O PMDB é Lula. O PMDB é operador do PT no Congresso Nacional. O PMDB está dois pés afundados na lama da Operação Lava Jato, junto com o PT. Que digam o presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Renan Calheiros e o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. O PMDB está umbilicalmente ligado ao PT. Não vem que não tem!
Não adianta o PMDB importar o senador José Serra do PSDB para elaborar a política econômica do Novo PMDB, do governo Temer, se é assim que quer o Partido se apresentar. O plano do PMDB poderá ser voo de galinha ou plano do "pato manco". Se a Dilma sofrer impeachment no Congresso Nacional, o TSE se encarregará de cassar a chapa Dilma/Temer, celeremente. À essa altura, até o ministro Dias Toffoli vai votar à favor da cassação da chapa Dilma/Temer, se defenestrada a Dilma.
O Plano do PMDB de ocupação do poder é como voo de galinha, será abatido na primeira tentativa e vai direto para panela.
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário