Vou ser direto nas considerações sobre o futuro do País, considerando Dilma Rousseff no exercício da presidência da presidência da República. Sem disfarces, as perspectivas para o Brasil são sombrias. Respirem fundo para ler o texto abaixo.
Vejo uma grande parte dos empresários, perdidos, sem perspectiva de futuro, com endividamento alto, com os impostos em atraso. Vejo-os despedindo empregados e encolhendo a produção, porque não tem quem compre os seus produtos. Vejo empresários fechando unidades ou filiais, encolhendo a atividade, na expectativa de melhora em algum momento no futuro. Muitos já desistiram de lutar e já despediram os empregados e fecharam a porta das suas fábricas. Isto é quadro atual da economia do País.
Dilma assumiu a presidência da República no segundo mandato, prometendo mudanças. A mudança não veio. Tirou o Guido Mantega do Ministério da Fazenda e nomeou o Joaquim Levy. Manteve como presidente do Banco Central, o mesmo Alexandre Tombini, que fazia parte do primeiro mandato. E nomeou o Nelson Barbosa, ex-Secretário Geral do ministro Mantega, para o Ministério do Planejamento. Governo Dilma continua com o mesmo projeto "neoliberal" do primeiro mandato.
O governo Dilma é um governo "neoliberal", com forte intervenção do Estado na economia. O governo Dilma deixou o governo mais inchado. O governo "neoliberal" da Dilma se mete em tudo. Com a mesma equipe do primeiro mandato, o Nelson Barbosa e Alexandre Tombini, quer reviver os melhores momentos de popularidade do primeiro mandato. As cabeças pensantes da equipe econômica da Dilma são as mesmas, as do Alexandre Tombini e do Nelson Barbosa. Eles são "neoliberais" de carteirinha.
A economia brasileira não vai mudar com Dilma, porque os empresários não acreditam nela. E, em consequência, não irão investir no setor produtivo e consequentemente não vão criar novos empregos. As empresas vão continuar demitindo, até que haja impeachment da Dilma pelo Congresso Nacional ou cassação de mandato pelo TSE. Se não concretizar nenhum destes fatos, o Brasil só vai retomar o crescimento após 31 de dezembro de 2018.
A continuidade do projeto "neoliberal" da Dilma, vai trazer como consequência a inflação alta, desemprego em massa e continuidade da recessão. Isto já virou "consenso" entre articulistas econômicos e empresários.
O fato é que o modelo "neoliberal" já esgotou. O povo não aguenta mais, as intervenções equivocadas do governo, seja de que partido for. Não vejo no horizonte, candidato à presidência que adote uma "nova matriz econômica" para salvar o País. O País carece, não só mudança de nome para substituir a presidente Dilma, mas um candidato que mude radicalmente o atual modelo econômico atual.
No decorrer dos próximos meses, vou expor o que seria a "nova matriz econômica". Já comecei a apresentação do novo modelo, na matéria anterior, sobre a Petrobras. O Brasil merece um novo "vento minuano" que mude definitivamente a matriz econômica.
Fiz um preâmbulo para chegar ao recado para os meus amigos e minhas amigas. O País viveu recessão de 3,7% em 2015. A expectativa de todos agentes econômicos indicam retração de 3,5% em 2016 e crescimento "zero" em 2017. A inflação oficial continuará em dois dígitos. O índice do desemprego crescerá assustadoramente, nunca dantes vistas nos últimos 21 anos.
Se os leitores estão insatisfeito com a atual situação, não imaginam o quadro econômico e social que estão por vir nos próximos meses. Já está claro que, com a atual política "neoliberal", o Brasil afundará cada vez mais, infelizmente.
Só mesmo o sopro de "vento minuano" poderá trazer a esperança de um País com perspectiva de desenvolvimento sustentável.
Ossami Sakamori
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