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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Petrobras, o grande equívoco!


O ministro de Minas e Energia Eduardo Braga, segundo a imprensa, se reuniu com a presidente da ANP - Agência Nacional de Petróleo Magda Chambriard para definir medidas regulatórias para alavancar o setor de petróleo e gás, via desoneração na área de investimentos. As medidas irão na contra-mão da "nova matriz econômica" proposta por este blog. 

O governo Dilma já acabou. Não vou perder tempo comentando sobre as novas medidas que serão anunciadas que o próprio ministro de Minas e Energia, que já antecipou como "intervenção" do governo no setor de petróleo e gás. No entanto vou aproveitar a deixa para dar minha opinião sobre o tema. Não vou entrar em "detalhes", mas vou me ater à ideia no contexto da "nova matriz econômica".

Foi necessário que o preço do petróleo no mercado internacional chegasse ao piso de US$ 30, para que o País soubesse a verdadeira situação da Petrobras, a do "estado de falência", denunciada em diversas matérias deste blog, desde o início deste ano. Aqueles que quiserem inteirar-se sobre o tema, poderão acessar às matérias pertinentes do mês de janeiro. A linguagem usada nas matérias foi feito para leigos entenderem.

A crise do petróleo, ironicamente, pela "baixa  de preço", mostrou a verdadeira face da maior companhia do Brasil. A Petrobras sofre de dois males, a da sua "ineficiência" e de um verdadeiro fonte de sacanagem das "propinas" para sustentar a "quadrilha" que dá sustentação ao governo do PT. A Petrobras é "cabide de emprego" para os aliados do governo, seja deste ou de antes, com diretores "muito bem remunerados", em diretorias nas suas mais de 130 subsidiárias, seja dentro ou fora do País. Há muita "sacanagem" escondida nestas subsidiárias.

A solução para a Petrobras não passa necessariamente pela "privatização". A Petrobras deveria voltar às suas atividades para as quais foi criada. O assunto "privatização" é tema recorrente nas campanhas presidenciais desde que foi criada pelo presidente Getúlio Vargas em 1953. O assunto "privatização" passa ao largo da "nova matriz econômica".  

Já vou avisando aos meus leitores de que a "nova matriz econômica", idealizada por este editor, será tema recorrente nas matérias, à partir de hoje. 

Na "nova matriz econômica" não está previsto a "privatização da Petrobras". A "nova matriz econômica", ao contrário das medidas que serão anunciadas pelo ministro de Minas e Energia, passa pela "desregulamentação" do setor. A "nova matriz econômica" prevê o "fim do monopólio" do petróleo pelo governo e consequentemente pela Petrobras. Isto é quebra de um "paradigma". 

Quebrando o monopólio do setor de petróleo e gás, vai submeter a Petrobras à "livre concorrência", sem que os consumidores tenham que "subsidiar" o preço de combustíveis e derivados para manter a Companhia "de pé", somente para manter estes canalhas sanguessugas nos três poderes da República. Este "orgulho nacional" está custando muito caro para o contribuinte brasileiro. 

Quebrando o monopólio, pela "nova matriz econômica", a Petrobras se obriga a mostrar eficiência competindo em igualdade de condições com os gigantes do setor como a Shell. Quebrando o monopólio, a Petrobras vai se obrigar a vender as subsidiárias que pouco tem a ver com a atividade para o qual foi criado. Quebrando o monopólio, a Petrobras será obrigado a abandonar, por hora, os projetos "megalomaníaco" do "pré-sal". Quebrando o monopólio, vai acabar com o nefasto "cabide de empregos". Quebrando o monopólio, a Petrobras vai voltar a ser uma empresa "orgulho de todos brasileiros".

Espero que a "nova matriz econômica" seja encampada por algum dos candidatos à presidência da República, para o bem do País. Assim fazendo, o "vento minuano" poderá soprar pelas planícies brasileiras. A solução para o País não está em nomes e nem em ideologias, mas em algumas ideias simples, como as que irei propor ao longo dos próximos meses! Tudo é uma questão de "opção". Você decide!

Ossami Sakamori












Source: Ossami Sakamori BlogSpot.com

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