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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Jaques Wagner é o coelho da cartola.


O ministro chefe da Casa Civil do governo Dilma, alertou aos agentes econômicos que não há "coelho na cartola", referindo-se à expectativa de anúncio de novas medidas na economia, em função da troca de comando do Ministério da Fazenda. Ele é o próprio "coelho da cartola".

De fato. O governo Dilma vem encontrando dificuldades na execução da política econômica, se é que tem alguma. O governo Dilma fechou o primeiro ano do segundo mandato com "déficit primário" de R$ 120 bilhões. "Déficit primário" é o dinheiro que falta para fechar o Orçamento fiscal em equilíbrio. Na conta do "déficit primário" não conta o pagamento de juros e principal da dívida pública federal. 

Em 2015, o "déficit primário" foi escamoteado pelas pedaladas fiscais. As pedaladas fiscais não são nada mais do que "saques à descoberto" pelo Tesouro para pagamento de encargos da União, sem que fosse contabilizado como despesa do governo. 

Jaques Wagner foi o responsável pela transparência nos Orçamentos fiscais do governo Dilma. Cada dia que passa, o Jaques Wagner, ministro da Casa Civil do governo Dilma, ex-governador do estado da Bahia, está exercendo função do "primeiro-ministro" do governo Dilma. Ele é o próprio "coelho da cartola". 

Resta a dúvida de até onde a presidente Dilma vai deixar o ministro chefe da Casa Civil Jaques Wagner exerça a função de primeiro-ministro. Dilma não tem perfil psicológico de dividir o holofote da imprensa. Não vai demorar muito que o "coelho da cartola" seja sacrificado em breve. Em breve, teremos "coelho assado" à Dilma na política brasileira.

Ossami Sakamori












Source: Ossami Sakamori BlogSpot.com

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