Não há chance do Brasil entrar na rota do desenvolvimento sustentável, mesmo que haja impeachment da presidente Dilma e assumir o seu vice Michel Temer. Não, não sou partidário da permanência da Dilma. O impeachment deverá ser aprovado na Câmara dos Deputados no dia 15 de abril próximo e Michel Temer assumir, interinamente, o cargo máximo da República. O País merece ser reeditado!
O Michel Temer deverá ser cassado junto com ou sem Dilma, por conta do processo de cassação de registro da chapa Dilma/ Temer de 2014, que se encontra em fase de elaboração de relator. O processo deverá ser votado pelo pleno do TSE, provavelmente ainda no mês de agosto. Assume na vacância do cargo o presidente da República, em exercício, o presidente da Câmara dos Deputados. Não se sabe ainda se o deputado Eduardo Cunha esteja presidindo a Câmara dos Deputados quando da cassação da chapa pelo TSE.
O presidente em exercício deverá convocar eleição presidencial em 90 dias. Na melhora das hipóteses, deverá ocorrer em novembro deste ano. E, na pior das hipóteses, teremos eleição presidencial no primeiro trimestre do próximo ano. A espera é longa, mas a Constituição da República prevê o rito descrito por diversas vezes neste blog.
Diante do quadro de incerteza política, a economia do País ficará em compasso de espera. Não terá empresário que queira se aventurar numa conjuntura desta, descrita acima. O quadro de recessão piorará ainda mais. O número de desocupados passará dos 9,6 milhões, do trimestre fechado para mês de janeiro deste ano para 14 milhões no mesmo período referente ao ano de 2017. A retração do PIB de 2016 deverá fechar acima de 4%, segundo Banco Itaú.
Os nomes aventados para a equipe econômica do eventual governo do Michel Temer, não me anima a fazer prognóstico positivo para economia no curto prazo. Armínio Fraga e Henrique Meirelles são lembrados pelos postulantes ao cargo de presidente, numa eventual eleição presidencial decorrente da situação descrita acima. São nomes já citados por quase unanimidade. Eu sou contra estes nomes!
O País precisa mais do que a mudança de nome para o cargo máximo da República, mas sobretudo da mudança de política econômica equivocada das últimas décadas. Refiro-me à política econômica neoliberal intervencionista, de pelo menos, do período pós regime militar. Sem medo de errar, posso afirmar que o equívoco da política econômica dos últimos governos é aplicar a fórmula clássica preconizada pelo FMI, tal qual.
Os nomes referenciados pelos eventuais candidatos à presidência da República, são da escola neoliberal "keynesiano". A fórmula preconizada pelo neoliberal keynesiano, a fórmula clássica do FMI, poderá servir como referência para as economias estáveis como dos Estados Unidos, Alemanha ou Japão, mas não serve para o País como o Brasil, uma economia emergente. Mexi com o "paradigma" da política econômica neoliberal das últimas décadas. Vou colocar na oposição os postulantes ao cargo de presidente e os beneficiários do sistema de subsídios vigente no País.
Não vejo outra alternativa ao País, senão adotar fórmula liberal da escola do Chicago University. A fórmula foi adotada pelo Ronald Reagan dos Estados Unidos, Augusto Pinochet do Chile e Margaret Thatcher do Reino Unido. O roteiro para seguir a nova matriz econômica está condensado no meu e-book Brasil tem futuro? .
Antes que os leitores do e-book simplifiquem a nova matriz econômica como uma política econômica voltado às privatizações, já vou avisando que a nova matriz econômica trata sobretudo da política monetária que visa estancar a transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos. A nova matriz econômica, não contempla, necessariamente a privatização das estatais.
É claro, que esta fórmula, a da nova matriz econômica, não tem adeptos no meio de investidores especulativos. Por outro lado, encontrará ecos no meio de investidores institucionais e do setor produtivo. A fórmula visa estabelecer uma nova paradigma para desenvolvimento sustentável do Brasil para próximas décadas.
É claro, que esta fórmula, a da nova matriz econômica, não tem adeptos no meio de investidores especulativos. Por outro lado, encontrará ecos no meio de investidores institucionais e do setor produtivo. A fórmula visa estabelecer uma nova paradigma para desenvolvimento sustentável do Brasil para próximas décadas.
O Brasil necessita, mais do que nunca, de um presidente da República que comande a nação, com pulso de ferro, comandando e perseguindo os objetivos de levar o País ao desenvolvimento sustentável. Mais do que nunca, o País precisa de um presidente da República que comande a economia do País. Basta isto! Nada mais!
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O Brasil carece de presidente que entenda dos preceitos básicos da economia. Não, não haverá salvador da pátria!
Ossami Sakamori
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