O IBGE divulgou hoje o número de desempregados no primeiro trimestre deste ano medido pelo Pnad - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua. O número de desempregados soma, segundo Pnad, em 11,1 milhões. Porém o número é apenas indicativo, porque a realidade é outra, conforme explico na sequência.
O número efetivo de desempregados é mascarado porque o critério usado para cálculo de desocupados "exclui" as seguintes situações: a) desempregados há menos de 30 dias; b) desempregados que recebem seguro desempregos e c) chefes de famílias que recebem Bolsa Família. Estima-se que apenas as situações dos dois primeiros itens, representa grosso modo cerca de 10 milhões, segundo senador Ataídes Oliveira, PSDB/TO. O número de chefes de famílias que recebem Bolsa Família conta com 13,5 milhões.
Assim sendo, o número de desempregados efetivos é de cerca de 20,1 milhões. Se somar o número de chefes de família que recebem Bolsa Família, o contingente de desocupados passa a 33,6 milhões.
Segundo IBGE, dos 204 milhões de habitantes, pouco mais de 102 milhões estão economicamente ativas. Desta forma, o número de desocupados em relação à força de trabalho disponível é de cerca de 33%, o que significa que de cada 3 adultos economicamente ativas 1 está desocupado.
Desta forma, fora das estatísticas oficiais não divulgadas pelo governo, o número de desocupados no Brasil é de 33,6 milhões dentre população economicamente ativas. Grosso modo, de cada 3 pessoas "economicamente ativas", 2 trabalham e 1 está desocupado. Podemos dizer que 2 carregam 1 nas costas. Os números, talvez, mostrem a gravidade da crise econômica que o País vive.
Conheça uma nova matriz econômica > Brasil tem futuro?
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Não tem importância que me chamem de louco, apenas me sinto na obrigação de informar a realidade dos fatos aos meus leitores. O governo vai tentar me desclassificar. Fazer o que?
Ossami Sakamori
Origin: Ossami Sakamori BlogSpot
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